Irrigação com responsabilidade: CRV Industrial faz irrigação de salvamento em seus canaviais

Publicados


No Brasil, a cana-de-açúcar é a cultura mais irrigada, com cerca de 30%. A CRV Industrial, localizada no Vale de São Patrício (GO), supera os dados nacionais e 38 % dos canaviais são irrigados. Atualmente, 25% recebem água na irrigação e os outros 13%, recebem vinhaça e água residual da indústria.

E para ter uso eficiente deste recurso, a usina realiza apenas irrigação de salvamento, trata-se de uma irrigação fracionada, realizada em momentos específicos, logo após a colheita da cana e no período de estiagem. Nessa modalidade são usadas pequenas lâminas, com aproximadamente 40 milímetros, representando um baixo consumo de água por unidade de área. 

Segundo o superintendente agrícola da usina, Joaquim Malheiros, a irrigação plena, que supre todas as necessidades da cana, requer um grande consumo de água, além de um alto investimento em equipamentos de irrigação. “Com o modelo de salvamento conseguimos bons resultados no canavial e não há grandes custos como em outros”, esclarece.

Leia Também:  Veja a programação da festa dos 70 anos de Ceres

A irrigação permite aumento na produção do canavial, em especial em regiões com grande estresse hídrico, caso do norte goiano. “No período de seca, quando a planta ia parar de crescer por causa da ausência de água, com a ajuda da irrigação, a cana continua a se desenvolver”, explica Malheiros.

Outra vantagem é aumentar o tempo para realizar a renovação do canavial. Com a água, a cana nasce com mais vigor e o perfilho cresce melhor. A renovação do canavial amplia para até sete anos- dois anos a mais do tradicional.

Toda a água utilizada pela usina vem de rios e córregos da região ou de represas. Todo o uso de águas por parte da CRV Industrial é devidamente outorgada e fiscalizada pelos órgãos ambientais competentes, que é incapaz de provocar qualquer alteração nos níveis da vazão dos Rios e seus afluentes, devido à diminuta quantidade utilizada.

Mais nutrição

No processo de industrialização da cana-de-açúcar, é gerada uma grande quantidade de vinhaça.  A estimativa é que para cada litro de álcool produzido, são gerados de 10 a 14 litros de vinhaça. E é este resíduo gerado pela produção do etanol tem sido uma das alternativas para diminuir o uso da água para irrigação e também reduzir o uso e os custos com fertilizantes químicos na produção de cana.

Leia Também:  Em Ceres, Caiado participa de celebração dos 68 anos do município e vistoria obras, entrega computadores a estudantes, inaugura reforma da Coordenação Regional de Educação e autoriza ampliação de escola; Assista

Por isso, a CRV Industrial também faz uso da fertirrigação, que é feita exclusivamente com água de reuso – com vinhaça e águas residuárias do processo industrial. Ela é usada nos canaviais mais próximos das usinas.

A fertirrigação permite inserção de nutrientes, em especial do Potássio, enriquecendo o solo e diminuindo a utilização de adubos químicos. Assim, há também uma boa produtividade e maior longevidade do canavial. É relevante considerar que cerca de 90% da água consumida pelas plantas retorna para a atmosfera, de forma limpa, por vapor devido à transpiração das plantas.

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Jornal do Vale – Um jornal a serviço da nossa região, desde 1975 – www.jvonline.com.br

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

CIDADES

Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos

O sabor da manga, segundo ela, é igual a uma manga de tamanho normal, bem adocicada e com poucos fiapos. A árvore começou a dar frutos há 4 anos, mas ela conta que é a primeira vez que são tão grandes e pesados.

Publicados

em

Lindalva Pereira tem 65 anos. Foto: Érica Jackeline filha da dona Lindalva Pereira

Uma manga de 2 quilos tem chamado a atenção em Ceres no Vale do São Patrício. A dona Lindalva Pereira de 65 anos colheu no último dia 6, várias mangas Palmer e dentre elas uma com 2 quilos. Na mesma ocasião, várias frutas com mais de 1,5 quilos foram colhidas.

Manga com peso de mais de 1,6 quilos.

Ela reside na propriedade rural da família, na região do Córrego Fundo perto do Distrito do Sapé em Ceres.

O sabor da manga, segundo ela, é igual a uma manga de tamanho normal, bem adocicada e com poucos fiapos. A árvore começou a dar frutos há 4 anos, mas ela conta que é a primeira vez que são tão grandes e pesados.

“Foi uma surpresa para mim, já que as mangas colhidas anteriormente foram bem menores”, contou a dona Lindalva.

Na balança, a manga com peso de 2 quilos.

Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Servente está desaparecido há mais de 48 horas, em Goianésia
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA