SP fecha último hospital de campanha para tratamento de covid-19

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Com a queda de internações por covid-19 no estado de São Paulo, o governo decidiu fechar, no dia 30 de setembro, o Hospital de Campanha do Ibirapuera, a última instalação desse tipo ainda em funcionamento no estado. O anúncio foi feito hoje (25) pelo governador João Doria.

Os hospitais de campanha são estruturas temporárias criadas para receber pacientes com sintomas de covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus] de baixa e média complexidade, transferidos dos equipamentos de saúde.

O hospital de campanha do Ibirapuera foi instalado no ginásio do Ibirapuera no dia 1º de maio deste ano com 240 leitos de enfermaria e 28 leitos de estabilização (equipados com recursos para tratamento de pacientes mais graves). Segundo o governo paulista, ele atendeu, nos quatro meses em que ficou aberto, 3.189 pacientes com a doença.

No caso do Ibirapuera, a instalação recebia, inicialmente, pacientes de unidades de saúde da capital e da região metropolitana. Mas, com a diminuição de casos do novo coronavírus próximo à capital e o aumento expressivo pelo interior do estado, o hospital de campanha passou a atender pacientes dessas regiões.

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Os equipamentos utilizados pelo hospital serão doados para instituições assistenciais e unidades de saúde pública.

Balanço

O estado de São Paulo registra 964.921 casos confirmados do novo coronavírus, com 34.877 mortes. Só nas últimas 24 horas foram registrados 6.681 novos casos e 200 mortes.

Até este momento, 822.453 pessoas já se recuperaram da doença, sendo 105.439 após internação.

Há 3.672 pessoas internadas em estado grave em todo o estado em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, além de 4.799 pessoas internadas em enfermarias. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva é de 46,3% no estado e de 45,3% na Grande São Paulo, as taxas mais baixas registradas desde o início da pandemia.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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