Covid-19: Brasil tem 146 mil mortes e 4,92 milhões de casos acumulados

O número de mortes em razão da pandemia do novo coronavírus chegou a 146.675. Nas últimas 24 horas, foram 323 novos registros de óbitos em decorrência da covid-19. Até ontem, o total era de 146.352. Outros 2.540 óbitos estão em investigação.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgados pela pasta no início da noite desta segunda-feira (5). O órgão consolida informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o país.
Os casos acumulados de covid-19, informa o balanço do Ministério da Saúde, atingiram 4.927.235. Entre ontem e hoje, as secretarias de saúde acrescentaram às estatísticas 11.946 novos diagnósticos positivos da doença. Até ontem, o painel marcava 4.915.289 casos desde o início da pandemia.
Ainda há 485.258 casos em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 4.295.302 pessoas já se recuperaram da doença.
O número de casos e de mortes são menores nos domingos e segundas-feiras em função da limitação de sistematização dos dados e alimentação do painel do Ministério da Saúde pelas secretarias estaduais aos fins de semana. Já às terças-feiras os números diários tendem a subir pelo acúmulo de casos do fim de semana reportado nesse dia.
De acordo com o Ministério da Saúde, a secretaria de Saúde de Roraima não atualizou os dados por ser feriado no estado. No Rio Grande do Norte e no Acre não foram registradas novas mortes.
Covid-19 nos estados
Os estados com mais mortes são São Paulo (36.220), Rio de Janeiro (18.780), Ceará (9.056), Pernambuco (8.340) e Minas Gerais (7.656). As Unidades da Federação com menos casos são Roraima (661), Acre (667), Amapá (718), Tocantins (972) e Mato Grosso do Sul (1.365).
Em termo de casos, São Paulo ultrapassou a marca de 1 milhão, com 1.004.579. Em seguida vêm Bahia (316.005), Minas Gerais (308.466), Rio de Janeiro (273.338) e Ceará (243.106).
Edição: Liliane Farias


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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