Casos de síndrome respiratória aguda grave caem

Os casos e óbitos notificados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tiveram queda na semana epidemiológica 50, de 6 a 12 de dezembro, mas continuam acima do patamar registrado em outubro. O Boletim Infogripe, divulgado hoje (18) pela a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pondera que a ocorrência de ambos continua muito alta e classificada como na “zona de risco”.
O estudo informa que, em sete capitais, os números apontam tendência moderada (mais de 75% de chances) ou forte (mais de 95% de chances) de crescimento no número de casos. São elas: Goiânia, Maceió, Salvador, Campo Grande, Boa Vista, Manaus e Brasília.
Após um período de crescimento de casos, Aracaju, Belo Horizonte, Cuiabá, João Pessoa, Palmas, Porto Velho, São Luís e São Paulo apresentam tendência de estabilidade nas ocorrências da doença, enquanto Rio de Janeiro e Curitiba apresentam sinais moderados de queda (75% de chances).
O boletim alerta que Porto Alegre e Recife têm “sinais de subnotificação ou aumento significativo no atraso de digitação de casos no Sivep-Gripe há algumas semanas”. Os pesquisadores responsáveis pela análise consideram que os indicadores das duas capitais não são confiáveis para tomada de decisão neste momento.
Nas demais capitais, a tendência verificada nesta semana epidemiológica manteve tendência de queda ou estabilidade que já vinha ocorrendo nas semanas anteriores. É o caso de Fortaleza, Vitória, Florianópolis, Rio Branco, Macapá e Teresina.
Ainda que o boletim aponte tendência de estabilidade ou queda em um grupo considerável de capitais, 21 estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com tendência de alta em seu território.
Média móvel
A média diária de novas mortes pelo novo coronavírus (covid-19) no Brasil em sete dias cresceu de 544,29 em 3 de dezembro para 723,14 em 17 de dezembro, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O aumento no período de 14 dias representa uma alta de cerca de 33%.
A média móvel de mortes registrada ontem (17) atingiu o maior valor desde 21 de setembro, quando o indicador contabilizava 752,29 vítimas por dia em um período de sete dias.
Já a média móvel de novos casos diários de covid-19 teve ontem o maior patamar desde o início da pandemia, com 46.947,86 novos casos confirmados. Em 3 de dezembro, a média estava em 40.409,14 novos casos por dia, em média, em um período de sete dias.
Edição: Fernando Fraga


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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