Covid-19: Ministério da Saúde seleciona 108 médicos para Manaus

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O Ministério da Saúde disponibilizou 108 médicos para apoiar o atendimento na cidade de Manaus. A capital e o estado do Amazonas passam por um colapso no sistema de saúde, com aumento do número de casos e de mortes em decorrência do novo coronavírus, além de filas de espera para leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs).

Segundo a pasta, foram escolhidos 108 entre 137 candidatos analisados. O custeio do reforço com esses profissionais é estimado em R$ 22 milhões. Do total, quase metade é de médicos do próprios estado do amazonas, na faixa etária entre 27 e 30 anos.

Foram também credenciadas 180 agentes comunitários, 40 equipes de saúde da família, 50 equipes de atenção primária e três de saúde bucal. O credenciamento consiste em um procedimento de autorização para a atuação com custeio desses profissionais.

Os candidatos têm até hoje para manifestar o interesse. Os que derem resposta positiva passarão à fase de análise pelos gestores, que também decidirão onde cada profissional vai trabalhar.

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Diante da situação de crise, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está na cidade, onde foi instaurado um gabinete de crise. Um dos problemas é a falta de leitos. O governo estima que será necessário transferir 1,5 mil pacientes.

Outra dificuldade foi o desabastecimento de oxigênio no início do mês. Foram adotadas medidas de apoio, como envio de cilindros por aviões, comboios por terra e por barcos. Também foram implantadas usinas de geração de oxigênio na região.

O ministro Pazuello é alvo de processo aberto pela Procuradoria-Geral da República para apurar suas responsabilidades no colapso da saúde no Amazonas. Ontem (25) o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandovski autorizou o inquérito.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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