Vale do São Patrício
Em Jaraguá, HEJA normaliza atividades após mudança na gestão

O Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino Amorim (HEJA) está com atendimento normalizado desde a substituição da Organização Social (OS) gestora na última semana. Com a saída do IBGH e a entrada do Instituto CEM, a troca de comando foi aceita com normalidade pelas equipes médicas e multiprofissionais e os serviços regularizados, conforme a direção da unidade.
Segundo o diretor administrativo do HEJA, Paulo Henrique Fernandes, as ações pontuais foram importantes para manter a recuperação da força de trabalho para os colaboradores. “Cuidados de passar uma mensagem de estímulo aos profissionais e manter uma relação harmoniosa com a comunidade visando reduzir os impactos em uma mudança difícil como essa. Mas, uma postura positiva e responsável fez a diferença para manter o moral das equipes”, disse.
Na última semana de janeiro a Secretaria Estadual de Saúde emitiu um decreto rompendo o contrato com o IBGH após relatório da comissão de transição indicar graves problemas nas três unidades. Além de Jaraguá o IBGH foi substituído nos hospitais estuais de Pirenópolis (HEELJ) e de Urgências da Região Sudoeste (HURSO), em Santa Helena de Goiás. Em Jaraguá o Instituto CEM assumiu a gestão em caráter emergencial enquanto acontece o chamamento regular para nova contratação.
Fernandes frisa que as equipes terceirizadas de médicos e outros profissionais tiveram seus contratos mantidos emergencialmente e detalhes renegociados. Fornecedores e prestadores de serviço também retomaram sua rotina de parceria com a garantia de recebimento regularizado a partir do momento em que a nova OS assumiu o serviço. “Todo o trabalho respeitoso e cumpridor de obrigações que temos em outras unidades vamos reproduzir no HEJA para garantir a normalidade do atendimento que a população de Jaraguá e região precisam”, explicou.
Os leitos de UTI para tratar de pacientes com Covid-19 tiveram ações intensificadas visando garantir eficiência máxima, principalmente nesse período de aumento forte nos casos de infecção. O diretor garante que nada vai fugir ao controle durante esse período de contrato emergencial. “De nossa parte a Secretaria de Saúde e a população de Jaraguá podem ter certeza que vamos entregar um serviço de saúde humanizado e responsável”, finalizou.
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SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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