Vigilância sanitária fechou 19 estabelecimentos em SP durante carnaval

No carnaval, entre os dias 12 e 16 de fevereiro, a Vigilância Sanitária de São Paulo fechou 19 estabelecimentos comerciais ou festas clandestinas por falta de uso de máscara, por promoverem aglomerações ou por não cumprirem o Plano São Paulo, modelo de retomada econômica que está vigorando durante a pandemia do novo coronavírus. Todos esses estabelecimentos são da cidade de São Paulo.
Entre esses 19 estabelecimentos fechados estava uma festa clandestina, que rolava na cidade de São Paulo e que contava com a participação de 380 pessoas.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelho) a etapas identificadas como controle (Laranja), flexibilização (Amarelo), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.
Pela última classificação do Plano São Paulo, feita no dia 5 de fevereiro, três regiões do estado (Franca, Araraquara e Bauru) estão classificadas na Fase 1-Vermelha e só podem permitir a abertura de serviços considerados essenciais. As regiões de Araçatuba, Presidente Prudente, Campinas, Baixada Santista, Grande São Paulo e Registro estão na Fase 3-Amarela e, o restante do estado, na Fase 2-Laranja.
Ponto facultativo
O carnaval é um ponto facultativo no estado de São Paulo. Mas com a pandemia do novo coronavírus, o governo paulista decidiu não concede-lo este ano para evitar a formação de aglomerações. No entanto, a decisão sobre o ponto facultativo coube a cada um dos 645 prefeitos do estado. Na capital paulista, a festa de carnaval foi adiada e a prefeitura decidiu também não conceder o ponto facultativo, ou seja, na cidade de São Paulo, a data funcionou como um dia normal.
Segundo a vigilância sanitária, nesses dias que corresponderiam ao carnaval foram realizadas 6,9 mil inspeções em todo o estado. A fiscalização foi feita por mil agentes sanitários e mais 31 mil policiais militares. Além do fechamento de estabelecimentos, a vigilância sanitária autuou 200 estabelecimentos, entre bares, baladas e festas clandestinas por desrespeito às regras sanitárias vigentes.
Só na capital paulista ocorreram 229 inspeções, que resultaram em 48 autuações.
O estabelecimento que violar ou infringir as regras de funcionamento estabelecidas pelo governo de São Paulo pode ser multado em até R$ 290 mil. O proprietário do estabelecimento ainda poderá pagar multa de R$ 5.278 por consumidor flagrado sem máscara no local. Já as pessoas que forem flagradas sem máscaras em espaços coletivos poderão ser multadas em R$ 551.
Denúncias sobre festas clandestinas ou descumprimento das regras estabelecidas no Plano São Paulo podem ser feitas por meio do Disque Denúncia da vigilância sanitária, no telefone 0800-771-3541. A ligação é gratuita.
Edição: Bruna Saniele


BRASIL
Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção
Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.
Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.
Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.
Dados no Brasil
Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.
Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.
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