Belém e região metropolitana entram em lockdown amanhã

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A partir das 21h desta segunda-feira (15), os cinco municípios da região metropolitana de Belém entrarão em lockdown, com apenas os serviços essenciais funcionando. A medida foi anunciada ontem (14) à noite pelo governador do Pará, Helder Barbalho, e valerá, a princípio, por sete dias.

Com o objetivo de conter a evolução da pandemia de covid-19 na capital paraense, a medida vale para Belém e os municípios de Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara. Nesses locais, que passaram para a bandeira preta, apenas um membro de cada família poderá ser atendido nos estabelecimentos comerciais e as cirurgias eletivas foram adiadas até o fim de março.

Durante a bandeira preta, somente funcionarão supermercados, bancos, farmácias, casas lotéricas e feiras livres. O restante do Pará permanece na fase vermelha. O governador também anunciou a suspensão do campeonato paraense de futebol.

Segundo o governo do Pará, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado chega a 83%. Em Belém, a situação é mais grave, com 98% dos leitos clínicos e 89% dos leitos de UTI ocupados. Somente ontem, segundo o Ministério da Saúde, 46 pessoas morreram no estado, elevando para 9.290 o total de falecidos desde o início da pandemia.

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Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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