Sem doses para segunda aplicação da CoronaVac, RJ antecipa calendário

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O calendário de vacinação contra covid-19 no município do Rio de Janeiro precisou ser modificado por causa do atraso na chegada das doses da CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan a partir de insumos enviados da China.

A previsão era que hoje (13) receberiam a segunda dose os idosos de 64 e 65 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), eles devem completar o esquema vacinal amanhã. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o estado do Rio de Janeiro deve receber hoje 184.200 doses da CoronaVac, que serão distribuídas aos municípios.

Com isso, a SMS decidiu antecipar a vacinação com a primeira dose para os outros grupos prioritários, que inclui pessoas com comorbidade, com deficiência permanente e guardas municipais envolvidos nas ações de combate à covid-19 e em contato constante com o público.

Na manhã de hoje devem comparecer aos postos os homens de 48 e 47 anos. De tarde é a vez das mulheres de 47 e 46 anos. Amanhã, serão vacinados os homens dos grupos prioritários com 46 anos e, no sábado, as mulheres de 45 anos. Gestantes e puérperas com comorbidade e pessoas com síndrome de Down e doença renal crônica em diálise a partir dos 18 anos podem tomar a primeira dose em qualquer dia.

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Por orientação do Ministério da Saúde, a vacinação de gestantes e puérperas com o imunizante da Oxfor/AstraZeneca está suspensa. Portanto, segundo a SES, a capital aplicará neste grupo a CoronaVac ou a vacina da Pfizer, de acordo com a disponibilidade, enquanto os outros 91 municípios do estado devem utilizar a CoronaVac.

Ainda não há definição sobre a aplicação da segunda dose para as gestantes e puérperas que receberam a primeira da Oxfor/AstraZeneca. No momento, permanece suspensa.

População geral

Na noite de ontem (12), a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou o calendário de vacinação contra a covid-19 para todos os grupos etários, fora das prioridades definidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

Se não houver atraso na entrega das doses, a cidade pretende terminar a primeira aplicação nos grupos com comorbidade nas próximas duas semanas e então iniciar a vacinação da população abaixo de 60 anos. O calendário prevê um dia para cada idade dividido também por gênero.

Em junho, começam a ser vacinadas pessoas entre 59 anos e 51 anos. Em julho, é a vez das pessoas entre 50 anos e 42 anos. Em agosto, serão vacinadas pessoas entre 41 anos e 33 anos. Em setembro, a vacina será aplicada em pessoas entre 33 e 24 anos. E, em outubro, serão imunizados todos entre 24 e 18 anos de idade.

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As tabelas completas, com as idades e dias de vacinação, podem ser acessadas na página da prefeitura do Rio.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Dia Mundial do Rim: cuidado com a saúde renal deve começar na infância

Somente em 2024, o maior hospital pediátrico do país realizou mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes.

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Dia Mundial do Rim: cuidado com a saúde renal deve começar na infância. Foto:

A doença renal crônica afeta mais de dez milhões de brasileiros e 850 milhões de pessoas no mundo, além de causar 2,4 milhões de mortes todos os anos, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 157 mil pessoas dependem de terapia renal substitutiva, conforme dados do Censo Brasileiro de Nefrologia de 2023. Só no Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, foram mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes em 2024.

Embora seja mais comum em adultos, a doença renal crônica também acomete o público infantojuvenil. Estima-se que sejam 20 casos a cada um milhão de crianças, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Por isso, no Dia Mundial do Rim, lembrado em 13 de março, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância dos cuidados com a saúde renal desde a infância.

Além da produção de urina, os rins desempenham funções essenciais no organismo, como filtrar impurezas do sangue, controlar a pressão arterial e produzir hormônios. “Muitas pessoas pensam que os rins são responsáveis apenas pela urina, mas eles também são fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. Por isso é tão importante que o cuidado com a saúde renal e os bons hábitos iniciem ainda na infância, pois eles interferem na saúde por toda a vida”, enfatiza a nefrologista pediátrica Lucimary Sylvestre, do Hospital Pequeno Príncipe.

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A ingestão adequada de líquidos, a alimentação balanceada (evitando processados e excesso de sal) e a prática regular de atividades físicas são fundamentais para manter os rins saudáveis ao longo da vida. Também é importante controlar o peso e a glicose e aferir a pressão arterial regularmente a partir dos 3 anos de idade.

Quando suspeitar de problemas renais?

Existem diferentes doenças renais e que não se limitam apenas aos rins, atingindo todo o trato urinário. Elas se apresentam por malformações congênitas, condições hereditárias ou adquiridas. “Algumas doenças se manifestam com sinais como perda de urina, infecção urinária de repetição, presença de sangue ou proteína na urina, mas outras são silenciosas até que atinjam um estágio mais avançado de alteração na função renal”, explica a nefrologista pediátrica. Além desses sinais, também é importante estar atento para:

  • alteração na pressão arterial;
  • anemia que não melhora com reposição de ferro;
  • alterações ou fraqueza óssea;
  • cansaço excessivo;
  • inchaço nos pés e no rosto;
  • histórico familiar de doenças renais.

Ao observar qualquer sinal ou sintoma, é fundamental passar por avaliação médica. Se não tratada adequadamente, a doença renal crônica pode levar a complicações graves, como insuficiência renal e necessidade de realização de diálise ou até mesmo de transplante de rim. Os problemas renais também podem resultar em edemas, dificuldades respiratórias e problemas cardiovasculares, como hipertensão e aumento do risco de infarto.

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Cor da urina como alerta para a saúde

A urina é um indicativo relevante da saúde dos rins, pois a coloração reflete o estado de hidratação e pode sinalizar problemas que exigem atenção médica. “É importante que seja avaliado o aspecto da urina como um todo e sempre buscar para que ela não seja muito escura, concentrada demais e que não tenha alterações do cheiro. Ao observar alguma dessas alterações, é importante buscar por atendimento médico para verificar se existe algum problema renal ou se é algo secundário, causado por desidratação, consumo de alimentos que podem mudar a coloração da urina ou pelo uso de alguma medicação”, realça Lucimary.

Saiba o que cada cor da urina pode indicar

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