Covid-19: Brasil acumula 498,4 mil mortes e 17,8 milhões de infectados

A quantidade de pessoas que perderam a vida para a covid-19 desde o início da pandemia chegou hoje a 498.499. Em 24 horas, foram registradas 2.495 novas mortes por covid-19.
Ainda há 3.748 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.
A soma de pessoas que pegaram a covid-19 desde o início da pandemia chegou a 17.801.462. Entre ontem e hoje, foram confirmados pelas autoridades de saúde 98.832 novos diagnósticos positivos da covid-19.
Foi a segunda maior marca diária da pandemia, perdendo apenas para o dia 25 de março, quando foram registrados 100.158 novos casos. O país tem ainda 1.165.995 casos ativos, em acompanhamento.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta sexta-feira (18). O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde.
O número de pessoas que pegaram covid-19 mas se recuperaram desde o início da pandemia subiu para 16.136.968. Isso corresponde a 90,6% do total dos infectados pelo vírus.
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (121.238). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.923), Minas Gerais (44.068), Rio Grande do Sul (30.276) e Paraná (29.674). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.700), Acre (1.728), Amapá (1.792), Tocantins (3.072) e Alagoas (5.094).
Vacinação
Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 115,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 79,7 milhões de doses, sendo 57,4 milhões da 1ª dose e 22,2 milhões da 2ª dose.
Edição: Aline Leal


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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