Covid-19: boletim da Saúde mostra aumento em mortes e diagnósticos

As mortes em decorrência de complicações relacionadas à covid-19 registradas por autoridades de saúde tiveram acréscimo de 6% na Semana Epidemiológica 24, de 13 a 19 de junho, em comparação com a semana anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado hoje (25).
» Leia o Boletim Epidemiológico Especial nº. 68 |
No período da semana epidemiológica 24, as secretarias de saúde confirmaram 14.528 mortes, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 13.741 óbitos.
O resultado representa um avanço no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. A média móvel de mortes na semana epidemiológica 23 ficou em 2.075.
Os novos diagnósticos positivos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde aumentaram 9% na semana de 13 a 19 de junho. Nesse período, foram registrados 508.932 novos casos, contra 467.393 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período dividido por sete dias) ficou em 72.705.
O resultado da semana epidemiológica 24 amplia a trajetória de crescimento da curva de casos após queda na semana retrasada. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na semana epidemiológica 13.
Estados
Na semana de 13 a 19 de junho, 12 estados mostraram acréscimo de casos; cinco e o DF ficaram estáveis e nove tiveram redução. Os crescimentos mais intensos ocorreram no Ceará e Amapá (78%). Já as quedas mais efetivas se deram no Pará (-20%) e Acre (-18%).
No caso dos novos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de cinco, enquanto nove ficaram estáveis e doze mais o DF tiveram menos mortes novas em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram em Paraná (72%) e Ceará (39%). As reduções mais efetivas foram registradas no Rio Grande do Norte (-27%) e Espírito Santo (-25%)
Mundo
A Índia seguiu no topo de mortes por semana. Lá foram registrados 16.324 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida vêm Colômbia (4.143), Argentina (3.667) e Rússia (2.800). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (601.741). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.
O Brasil voltou a ser o país com mais novos casos nesta semana, seguido por Índia (441.738), com a Colômbia em terceira posição (192.643), Argentina (147.247) e Rússia (103.909) em 4º e 5ª, respectivamente.
Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,5 milhões) e Índia (29,8 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 17ª posição.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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