Pandemia
Brasil confirma 559.607 mortes por covid-19

O Brasil chegou a 559.607 mortes por covid-19. Em 24 horas, foram 1.175 óbitos e 40.716 novos casos. No total, 20.026.533 casos já foram confirmados no país. Ainda existem 3.385 mortes em investigação por equipes de saúde, dados relativos a ontem. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.
O número de pessoas recuperadas totalizou 18.800.884. Ainda há 666.042 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.
Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje (4). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (139,8 mil), Rio de Janeiro (59,5 mil) e Minas Gerais (50,8 mil). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.802), Roraima (1.860) e Amapá (1.915).
Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com mais de 4 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,9 milhão, e Paraná, com 1,3 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 87,2 mil, seguido por Roraima (120,4 mil) e Amapá (121,4 mil).
Vacinação
Até o início da noite de hoje, o Ministério da Saúde computou a distribuição de 184,4 milhões de doses de vacina contra covid-19. Conforme o painel de vacinação da pasta, foram aplicadas 142,5 milhões de doses de vacinas. Desse total, foram aplicados 102,8 milhões da primeira dose e 42,7 milhões da segunda dose ou dose única.
Edição: Claudia Felczak


SAÚDE
Ministério da Saúde confirma dois casos esporádicos de sarampo no RJ

O Ministério da Saúde confirmou dois casos de sarampo no município de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. Os casos envolvem duas crianças da mesma família, que receberam atendimento médico e passam bem.
De acordo com critérios internacionais, os casos não interferem no status do Brasil como país livre da circulação do vírus do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita, reconquistado em novembro de 2024. Casos esporádicos são comuns e têm sido reportados por outros países.
Em novembro de 2024, o Brasil recebeu a recertificação de país livre do sarampo pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O país já havia conquistado esse status em 2016, mas, em 2018, a reintrodução do vírus ocorreu devido às baixas coberturas vacinais.
Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura vacinal da Tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, alcançando 95,22% para a 1ª dose e 79,73% para a 2ª dose. Em 2022, os índices eram de 80,7% para a 1ª dose e 57,64% para a 2ª dose.
A medida mais efetiva para a prevenção do sarampo e o controle de surtos e epidemias é a vacinação, ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 12 meses a 59 anos, de acordo com as indicações do calendário nacional de vacinação de rotina. O esquema completo consiste em duas doses para pessoas de até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Para as crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Os estoques de vacinas contra o sarampo estão garantidos em todo o país.
O Ministério da Saúde fará uma visita técnica na Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), na próxima semana, a fim de apoiar as ações desenvolvidas e planejar estratégias ampliadas.
Outro caso anterior confirmado em Itaboraí (RJ)
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde havia confirmado outro caso esporádico de sarampo no município de Itaboraí (RJ). Trata-se de uma criança de seis anos, sexo masculino, atendida no Hospital Municipal em outubro de 2024. O caso de Itaboraí e os de São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com os técnicos da vigilância estadual.
Diante da suspeita de sarampo, foram adotadas diversas medidas de vigilância em saúde para conter a possível disseminação do vírus: isolamento do caso durante o período de transmissibilidade; rastreamento e monitoramento de contatos; bloqueio vacinal seletivo para reforço da vacinação dos contatos (indivíduos expostos); avaliação da cobertura vacinal no município, região e estado; e busca ativa de outros casos suspeitos nos serviços de saúde da região.
Os resultados do monitoramento dos contatos domiciliares e comunitários por 30 dias e da busca ativa na comunidade e nos serviços de saúde não identificaram casos secundários, nem mesmo entre os familiares e colegas da escola, tampouco outros casos no município.
O Ministério da Saúde continua acompanhando os casos confirmados junto às vigilâncias estadual e municipal e à Câmara Técnica Nacional de Especialistas para Interrupção da Circulação do Sarampo e Sustentabilidade da Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita no Brasil.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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