Precocidade dos animais de Raça Araguaia, resulta em ganhos socioambientais e rentabilidade para o produtor

Com a maior procura por carnes nobres, houve uma valorização dos produtos que ofereçam equilíbrio entre textura, sabor, suculência, maciez e contribuição socioambientais. Para corresponder as exigências do mercado consumidor, o Programa Origem Premium investe em genética e nutrição, modelo de produção sustentável que permite produzir mais carne e de melhor qualidade, contribuindo para a restauração de áreas degradadas e maior geração de riquezas. Este formato favorece a precocidade dos animais, uma vez que os bovinos de Raça Araguaia apresentam um desempenho superior a pasto e o mercado bonifica a arroba deste animal, proporcionando ganhos significativos aos criadores parceiros do Grupo Origem Premium.

A Raça Araguaia, resultado do cruzamento do Blonde D’Aquitaine com Caracu e Nelore, alia adaptação, produtividade e zelo ao meio ambiente.
Na fazenda Santa Rita, em Torixoréu, no Mato Grosso, o criador e um dos fundadores da Origem Premium, Raul Almeida Moraes Neto, trabalha focado na produção dos animais Araguaia precoces. A Raça resultado do cruzamento do Blonde D’Aquitaine, Caracu e Nelore alia adaptação, produtividade e zelo ao meio ambiente no Vale do Araguaia. O pecuarista engorda bois de 19@, abatidos entre 18 a 20 meses em regime de pasto, ele observa que, os animais apresentam maiores taxas de conversão alimentar, rendimento de carcaça e também de carne na desossa frigorífica, resultado do maior volume muscular sos animais, proporcionando a redução dos custos de produção e aumento da receita.
Os animais possuem precocidade produtiva e reprodutiva, os machos são abatidos entre 18 a 20 meses com 19@ em sistema de terminação intensiva a pasto, já as fêmeas que não são selecionadas para reposição de matrizes, são abatidas com idade em torno de 13 a 15 meses com peso médio de 14@. A precocidade reprodutiva, portanto, é outro ganho, considerando que as bezerras de reposição estão aptas ao manejo reprodutivo antes de 14 meses. Outro ponto a ser destacado, é que a constituição genética da raça Araguaia, formada por taurinos de raças continentais, permite aumento de ganhos se utilizada em cruzamento com as F1 Angus (britânico), o tricross(F2) resultante tem maior vigor híbrido , garantindo maior produtividade em relação aos pais mantendo a adaptação ambiental e a qualidade da carne.

O grande diferencial da linha de produtos Origem Premium é a qualidade da carne, conferida pela maciez, suculência e sabor inigualável.
O protocolo de produção da Origem Premium, determina o uso de pastagens de boa qualidade, sendo a principal base dos investimentos, a oferta de alimentação de qualidade, o bem-estar animal, manejo e o controle sanitário eficiente, asseguram o incremento na produtividade durante todo o ciclo, ressalta o médico veterinário responsável pela Raça Araguaia, Eduardo Barbosa Strang.
Na Santa Rita, além das pastagens e da água de boa qualidade, há o uso estratégico de TIP (Terminação Intensiva à Pasto), onde é feito o aporte de proteína, energia e vitamínico mineral para acelerar o ganho de peso no terço final da engorda. Mas sem confinar, o animal é suplementado o pasto com ração balanceada. Dessa forma o animal se mantém em seu próprio ambiente, preservando sua característica de herbívoro, sem ser submetido ao stress de um ambiente exótico que é um confinamento. Com sombra e água fresca, pasto e ração à vontade; o animal pode escolher o que mais lhe apetecer no momento.

A Origem Premium garante o melhor produto com processos modernos, inovadores, integrados, sustentáveis e de altíssima qualidade.
Carne produzida por animais precoces possuem maior valor agregado, é mais bem remunerada e propicia condições para o alcance de novos mercados. Invista na genética, busque o Programa Origem Premium, para aquisição de sêmen para a IATF. Para saber mais, entre em contato pelo e-mail: contato@origempremium.com.br


ECONOMIA
CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos
Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.
De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.
Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.
Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.
A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.
A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.
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