SP anuncia redução de intervalo de doses da Pfizer para 21 dias

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O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (18), por meio de suas redes sociais, que o intervalo entre as duas doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech será reduzido para 21 dias. Isso significa que, quem tomou a primeira dose desse imunizante no estado de São Paulo e ainda aguarda para tomar a segunda dose, poderá fazê-lo assim que completar 21 dias da primeira dose.

Quando começou a ser aplicada no Brasil, o intervalo entre as duas doses da Pfizer/BioNTech era de doze semanas, ou seja, em torno de três meses. Em setembro deste ano, o governador Doria já havia reduzido o intervalo entre as doses de doze para oito semanas. E agora ele voltou a reduzir o intervalo, para apenas 21 dias, mesmo período em que essa vacina tem sido aplicada em diversos outros países.

“Vamos reduzir de 8 semanas para 21 dias o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da Pfizer. A medida vai beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas que poderão completar o esquema vacinal mais cedo em São Paulo. Vacina no braço”, escreveu Doria em suas redes sociais.

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A intenção do governo paulista é aumentar rapidamente a quantidade de pessoas no estado com esquema vacinal completo. Quando uma pessoa completa o seu esquema vacinal, ela está mais protegida contra o novo coronavírus, especialmente contra a variante Delta, que já é predominante em São Paulo. Até este momento, 63,96% da população total do estado de São Paulo completou o esquema vacinal.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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