Covid-19: São Paulo começa aplicar amanhã dose adicional em adultos

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O governo do estado de São Paulo anunciou que iniciará amanhã (18) a aplicação da dose adicional da vacina contra a covid-19 em toda a população adulta. O imunizante será aplicado em todos as pessoas com mais de 18 anos, que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos cinco meses. Segundo o governo, 710 mil pessoas em todo o estado estão aptas a receber a dose adicional a partir desta quinta-feira.

“Neste momento, podem se vacinar quem tomou a segunda dose entre janeiro e junho, pois já estão com intervalo de cinco meses. Assim, em dezembro, quem tomou a segunda dose em julho já poderá receber a dose adicional”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização do estado de São Paulo, Regiane de Paula.

No estado, o imunizante para a dose de reforço será aquele que estiver disponível no posto de saúde: Pfizer, CoronaVac ou AstraZeneca, independentemente de qual vacina a pessoa tenha recebido como primeira ou segunda dose, com exceção de quem tomou a vacina da Janssen.

“Quem tomou a dose única da vacina da Janssen deverá tomar uma segunda dose após oito semanas e, após cinco meses de completar o ciclo vacinal, já poderá receber a dose de reforço. O estado de São Paulo, porém, não conta com estoque deste imunizante e aguarda o envio de doses do Ministério da Saúde para definir a adesão às novas diretrizes com relação a esta vacina”, destacou o governo, em nota.

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Até hoje, a dose adicional era recomendada apenas a quem tinha mais de 60 anos de idade, aos profissionais da saúde e pessoas imunossuprimidas, após um intervalo de seis meses da segunda dose. Até o momento, 3,6 milhões de pessoas já tomaram a dose adicional.

Internações

O governo de São Paulo informou ainda que 37 hospitais estaduais já não têm mais pacientes de covid-19. Eles correspondem a 56% das unidades que receberam os pacientes infectados pelo coronavírus no decorrer da pandemia. Segundo o governo, com a queda de 92% das internações no estado, esses hospitais já estão sendo direcionadas para atendimentos de outras doenças.

Apesar da queda nas internações, a coordenadora do PEI reforçou a importância da população completar o ciclo vacinal para garantir a imunização contra a doença. São Paulo ainda tem 4,9 milhões de pessoas que precisam tomar a segunda dose da vacina: 2,8 milhões de doses da Pfizer; 1,1 milhão de AstraZeneca e 895,1 mil de CoronaVac.

“É fundamental ressaltar que apenas com o esquema vacinal completo a população estará protegida. Estamos intensificando a comunicação com as prefeituras e com a população buscando conscientizar sobre a necessidade de completar o esquema vacinal. O maior número de faltosos está entre os adolescentes que não retornaram aos postos para a vacinação”, alertou Regiane.

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Máscaras

O coordenador do Comitê Científico de combate à covid-19 no estado de São Paulo, Paulo Menezes, afirmou que o estado deverá anunciar a liberação do uso obrigatório de máscaras em espaços públicos em até 20 dias. “Vamos ter que caminhar mais um pouco. Nós estamos reduzindo os indicadores de internações, casos e óbitos e é provável que, nos próximos dez a vinte dias, a gente tenha uma situação que permita essa liberação. Com avanço da vacinação, já temos 73% da população adulta com cobertura completa”, disse.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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