PPSA tem arrecadação recorde de R$ 1,22 bilhão para a União

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A Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), encerrou o ano de 2021 com arrecadação de R$ 1,22 bilhão para a União, alta de 74% em comparação com o resultado de 2020, quando foram arrecadados R$ 704 milhões.

Segundo a PPSA, o resultado é recorde na série histórica, superando o recorde anterior de R$ 1,1 bilhão, registrado em 2018. Os recursos são referentes à comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção.

Em 2021, a PPSA comercializou 3,5 milhões de barris de petróleo da União do Campo Entorno de Sapinhoá e da Área de Desenvolvimento de Mero (Libra). Foram também comercializados 57,6 milhões de metros cúbicos de gás natural da União dos Campos de Búzios, Entorno de Sapinhoá, Tartaruga Verde Sudoeste e Tupi.

Curva de crescimento

O diretor-presidente da companhia, Eduardo Gerk, disse que o resultado representa o início de uma curva de crescimento da arrecadação esperada para a União nos próximos anos. “Os contratos estão entrando em produção, e este excelente resultado confirma a tendência de crescimento que vamos presenciar nos próximos anos.”

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No fim do ano passado, a PPSA divulgou o estudo Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção, que prevê a produção, até 2031, de 8,2 bilhões de barris de petróleo em regime de partilha de produção, sendo 1,5 bilhão de barris referentes à a parcela da União. “Esperamos arrecadar US$ 116 bilhões com a comercialização desses volumes”, acrescentou Gerk,

Desde sua criação, em 2013, a PPSA já arrecadou R$ 3,9 bilhões para a União, dos quais R$ 2,6 bilhões com a atividade de comercialização do petróleo e gás e R$ 1,3 bilhão com equalização de gastos e volumes realizada pela companhia em áreas onde a União tem participação em acordos de individualização da produção (AIPs).

Edição: Nádia Franco

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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