Na cidade do Rio, 38% dos internados por covid-19 não tomaram vacina

Entre os pacientes atualmente internados por covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital fluminense, cerca de 90% não têm o esquema vacinal completo (incluindo a dose de reforço), e aproximadamente 38% não tomaram nenhuma dose da vacina, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Em cinco dias, aumentou em cerca de quatro vezes o número de internações na rede pública municipal pela covid-19 devido à variante Ômicron. Ontem (11), havia 180 internados pela doença, sendo 110 em leitos de enfermaria e 70, em unidades de terapia intensiva (UTI). No dia 7, eram 47 internados, dos quais 23 em enfermaria e 24 em UTI, de acordo com o Painel Covid-19 da prefeitura carioca.
Foi registrado um salto nas internações esta semana. No domingo (9), havia um total de 61 internados por covid-19 na rede municipal de saúde, sendo 31 em enfermaria e 30 em UTI. Na segunda-feira (10), o número de internações mais que dobrou, subindo para 134, dos quais 84 em enfermaria e 50 na UTI.
Reabertura de leitos
A secretaria municipal informou que, em função do aumento do número de casos e internações na cidade, deverá abrir, diariamente, cerca de 30 leitos para tratamento de pacientes com covid-19 no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na zona norte, unidade de referência para a doença.
“A abertura será gradual e conforme necessidade. Ontem [11], foram abertos 50 leitos no hospital. Além disso, a SMS solicitou que o estado e o governo federal também abram leitos para covid-19 na capital”, disse a pasta, em nota.
No dia 15 de novembro do ano passado, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, acompanharam a alta do último paciente internado por covid-19 no Hospital Ronaldo Gazolla. O aposentado Adelino Gomes da Silva Filho, de 70 anos, estava internado na unidade desde 20 de agosto.
Na ocasião, o secretário de Saúde disse que a prefeitura estava encerrando o setor de covid-19 do Ronaldo Gazoll devido à redução sustentada dos casos de internação e óbitos pela doença.
Edição: Valéria Aguiar


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis
O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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