Rio retoma calendário de vacinação infantil contra a covid-19

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) retoma hoje (4) a vacinação infantil contra a covid-19. A aplicação do imunizante havia sido suspensa na terça-feira (1º) por falta de doses, quando o calendário previa o atendimento de crianças com 7 anos ou mais.

Podem ser levadas aos postos hoje e amanhã crianças a partir dos 6 anos. As meninas de 5 anos poderão receber a primeira dose na segunda-feira (7) e os meninos dessa idade na terça-feira (8). A quarta-feira (9) está reservada para a repescagem de todas as idades a partir dos 5 anos.

Crianças entre 5 e 11 anos com comorbidade ou deficiência podem ser levadas para a imunização em qualquer data, independente da idade indicada no calendário. Também estão disponíveis as doses de reforço para o público maior de 18 anos que tenha completado o esquema básico de duas doses ou dose única há pelo menos 4 meses.

Estimativa

Até o momento, 161,2 mil crianças de 5 a 11 anos, residentes no Rio, receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. De acordo com a estimativa da prefeitura, ainda faltam 398,9 mil crianças serem imunizadas. Na faixa de 12 a 19 anos, faltam menos de 500 pessoas receberem a primeira dose e 127,2 mil ainda não tomaram a segunda. Entre os adolescentes, 534,9 mil já completaram o esquema básico e 13,7 mil tomaram a dose de reforço.

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Em todas as faixas entre 20 e 69 anos, 100% da população receberam ao menos a primeira dose. Entre 70 e 74 anos faltam 6,4 mil e acima dos 80 anos, 7 mil pessoas não compareceram aos postos nenhuma vez, de acordo com a estimativa populacional da prefeitura.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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