Rio de Janeiro permanece com risco moderado para covid-19

O estado do Rio de Janeiro permanece em bandeira laranja, de risco moderado para covid-19. É o que aponta o Mapa Semanal de Risco da Covid-19 divulgado hoje (4) pela Secretaria de Estado de Saúde.
O mapa desta semana apresenta melhora na região Metropolitana II – cidades de São Gonçalo e Niterói e a Baixada Litorânea – e nos municípios da Região dos Lagos, que passaram da bandeira laranja, de risco moderado, para a bandeira amarela, de baixo risco. A Região da Baía da Ilha Grande, na Costa Verde, passou da bandeira vermelha, com risco alto, para a bandeira amarela.
A região Metropolitana I, que engloba a capital e os municípios da Baixada Fluminense, além do Médio Paraíba, Centro Sul e Norte permanecem em risco moderado, com bandeira laranja. A região noroeste permanece em bandeira vermelha, com alto risco, e a região serrana saiu do risco moderado, bandeira laranja, para o alto risco, bandeira vermelha.
No período analisado, as internações reduziram de 294, na semana epidemiológica (SE) 2, para 268, na SE 4. Os óbitos passaram de 106, na SE 2, para 204, na SE 4. Os indicadores apontaram que, no período de 25 de janeiro a 1º de fevereiro, a taxa de positividade para SARS-CoV-2 em testes RT-PCR foi de 64%. Na quarta-feira (2), a taxa de ocupação de leitos para covid-19 estava em 64% para UTI e 46% para enfermaria.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, “a variante Ômicron já atingiu o pico” e agora uma redução vem sendo observada nos indicadores. Algumas regiões, como a Metropolitana II, a Baixada Litorânea e a Baía da Ilha Grande, já estão refletindo essa melhora e entrando em baixo risco de transmissão da covid-19. Outro ponto importante é a taxa de positividade para a doença nos centros de testagem do estado, que saiu de mais de 40% para 12%, avaliou.
Levantamento da Secretaria de Saúde apontou que a média móvel nos atendimentos a casos de síndromes gripais, que inclui a covid-19, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) do estado tiveram queda de cerca de 60% na última semana. A análise mostra que, entre os dias 20 e 26 de janeiro, a média móvel foi de 2509 atendimentos diários. Já entre os dias 26 de janeiro a 2 de fevereiro, a média móvel ficou em 988 atendimentos diários.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).
Edição: Maria Claudia


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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