Cidades
Censo do IBGE começa nesta segunda; Veja como evitar possíveis golpes
Realizado a cada 10 anos, o Censo 2022 deveria ter sido realizado há dois anos atrás, mas acabou prorrogado devido à pandemia da Covid-19.

Começa nesta segunda-feira (1º), a coleta do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o país, os recenseadores vão visitar cerca de 75 milhões de domicílios para aplicar os dois tipos de questionários: o básico, com 26 perguntas (5 minutos), e o ampliado, com 77 questões (15 minutos).
No estado de Goiás, o evento de lançamento da pesquisa censitária ocorre no Centro Cultural Oscar Niemeyer, às 8h, e conta, pela primeira vez na história do recenseamento, com a participação de estudantes do ensino fundamental da capital. Realizado a cada 10 anos, o Censo 2022 deveria ter sido realizado há dois anos atrás, mas acabou prorrogado devido à pandemia da Covid-19.
O questionário pode ser respondido presencialmente, por telefone ou pela internet. Caso o morador tenha alguma dúvida, pode entrar em contato pelo número (0800 721 8181, onde agentes estão disponíveis para auxílio conceitual e operacional no preenchimento do questionário via internet.
A importância do Censo
Além da contagem populacional, a pesquisa traz informações sobre condições de vida, emprego, renda, acesso a saneamento, saúde e escolaridade, entre outros. É por meio do Censo que o Governo consegue traçar um retrato real abrangente de todo o país e criar políticas públicas em cima das necessidades da população, veja algumas delas:
– Calibragem da democracia representativa, através da contagem populacional (definição do número de deputados federais e estaduais e de vereadores);
– Determinação dos públicos-alvo de políticas públicas federais, estaduais e municipais;
– Detalhamento da população em risco para campanhas de vacinação;
– Ajustes nas políticas para superação e recuperação pós-pandemia;
– Distribuição das transferências da União para estados e municípios, com impacto significativo nos orçamentos públicos (segundo o IBGE, em 2019, 65% do montante total transferido da União para estados e municípios consideraram dados de população);
– Transferências e recursos para a administração do Bolsa Família;
– Identificação de áreas de investimento prioritário em saúde, educação, habitação, transportes, energia, programas de assistência a crianças, jovens e idosos.
Como identificar um recenseador
Todos os recenseadores do IBGE estarão identificados com boné, colete, crachá e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). Dentro do crachá há um QR Code que pode ser lido pelo celular. Com isso, o cidadão pode confirmar o nome, a foto do recenseador e verificar se ele pertence ao quadro de servidores do Instituto.
A população pode confirmar a identidade dos recenseadores e dos agentes de pesquisa do IBGE pelo 0800-721-8181 ou diretamente pelo site na aba “Respondendo ao IBGE”. O número da matrícula no crachá do entrevistador pode ser informado no site para confirmação.
Após a visita inicial obrigatória, na qual o recenseador também registrará as coordenadas de cada endereço, o morador pode optar pelo autopreenchimento via internet. A partir daí, é gerado um e-ticket, com prazo de validade de sete dias, para que a pessoa responda ao questionário online.
Outra novidade do Censo 2022 é a possibilidade de preenchimento por telefone, processo pelo qual a Central de Atendimento é responsável. Após a visita para o cadastramento do endereço e de pelo menos um contato com o morador, ele pode escolher responder por telefone.
Novidades
Este é o primeiro Censo totalmente digital, da coleta à transmissão, acompanhamento, armazenamento e processamento dos dados.
O questionário básico traz os seguintes blocos de perguntas: identificação do domicílio, informações sobre moradores, características do domicílio, identificação étnico-racial, registro civil, educação, rendimento do responsável pelo domicílio, mortalidade.
Já o questionário da amostra, além dos blocos contidos no questionário básico, investiga também: trabalho, rendimento, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, pessoas com deficiência, migração interna e internacional, deslocamento para estudo, deslocamento para trabalho e autismo.
Além disso, o IBGE solicita os dados da pessoa que prestou as informações, como nome, telefone, e-mail e CPF. Qualquer morador acima de 12 anos, capaz de fornecer as informações, pode responder ao recenseador por todos os demais moradores do domicílio.
Todas as informações coletadas são confidenciais, protegidas por sigilo e usadas exclusivamente para fins estatísticos, conforme estabelece a legislação pertinente: Lei nº 5.534/68, Lei nº 5.878/73 e o Decreto nº 73.177/73. Já a Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968, dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de informações estatísticas.
Ausência
Caso o recenseador não encontre o morador na primeira visita, ele deixará um bloco de recado e/ou tentará o contato por telefone, quando houver essa informação no DMC. Além disso, o recenseador deverá retornar ao domicílio, no mínimo, mais quatro vezes, sendo que uma obrigatoriamente em turno alternativo.
Depois que o recenseador encerra a coleta no setor censitário, o supervisor retornará nos domicílios com morador ausente ou com recusa expressa e entregará uma carta de notificação, contendo um e-ticket válido por dez dias para o preenchimento pela internet.
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BRASIL
Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção
Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.
Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.
Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.
Dados no Brasil
Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.
Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.
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