Inflação de produtos na saída das fábricas fica em 1,21% em julho

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços dos produtos na saída das fábricas do país, registrou inflação de 1,21% em julho deste ano. A taxa é superior ao 1,01% medido em junho, e inferior ao 1,86%, aferido em julho do ano passado.

Os dados do IPP foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de julho deste ano, os produtos industrializados acumulam altas de preços de 11,46% no ano e de 18,04% em 12 meses, ao saírem das fábricas.

Das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IPP, 17 tiveram inflação, com destaque para alimentos (2,97%), papel e celulose (3,12%) e refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%).

Por outro lado, sete atividades tiveram deflação (queda de preços), com destaque para metalurgia (-4,03%).

Três das quatro grandes categorias econômicas da indústria apresentaram inflação. A maior taxa foi observada nos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (2,14%). Os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram alta de 1,08%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis apresentaram aumento de preços de 1,51%.

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Os bens de consumo duráveis tiveram deflação de 0,01%, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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