Capital paulista mantém uso de máscaras em unidades de saúde

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O uso de máscaras de proteção respiratória continua obrigatório nos serviços de saúde do município de São Paulo, tanto públicos quanto privados. O alerta é da Secretaria de Saúde da capital paulista. A determinação vale para hospitais, unidades básicas de Saúde (UBS), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA) e prontos-socorros.

“As máscaras são comprovadamente eficazes como barreira para o coronavírus, além de outros patógenos que podem circular em um ambiente hospitalar ou mesmo de UBS. Se de um lado existem pessoas que são assintomáticas para várias doenças, de outro existem aquelas que são imunossuprimidas, ou seja, possuem o sistema de defesa do organismo enfraquecido e estão mais sujeitas a infecções com agravamento do quadro”, destacou o órgão, em nota.

A secretaria ressaltou ainda que o uso das máscaras no transporte coletivo não é mais obrigatório, mas é recomendado, especialmente nos horários de pico e para os grupos considerados vulneráveis, como idosos a partir dos 60 anos de idade e pessoas imunossuprimidas.

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O órgão ainda lembra que, após o uso por duas a três horas, é importante descartar corretamente as máscaras descartáveis. Elas não devem ser jogadas na rua ou lixeiras públicas. O procedimento correto, para evitar contato com patógenos, é descartar em um saco plástico, que deve ser fechado e só então colocado junto com o lixo doméstico.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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