Calamidade
Goiás está no ranking de mortes por dengue no Brasil
Os óbitos confirmados no Brasil chegam a 978, o que já representa 400% em comparação a 2021, quando foram registrados 246 vítimas fatais. Em Goiás foram 154 mortes e apesar de aparecer segunda posição da lista de vítimas fatais, tem a mais alta taxa de incidência de casos da doença no país, neste ano, são 2,6 mil contaminações para cada 100 mil habitantes.

Os estados de São Paulo, Goiás e Paraná lideram o ranking de mortes por dengue no País. O boletim do Ministério da Saúde (MS), divulgado na segunda-feira (26), mostra que foram registrados 987 óbitos, ante 246 confirmados em 2021, o que representa uma alta de 400%. O índice é o maior da série histórica, e superou o registrado em 2015, quando houve 986 mortes pela doença.
São Paulo teve 278 mortes; Goiás 154 e Paraná 108. Em relação aos casos, no Estado foram confirmados 186.461 casos, sendo 269.001 notificações e estão em investigações 62 óbitos. Embora apareça na segunda posição da lista de vítimas fatais, Goiás tem a mais alta taxa de incidência de casos da doença no país, neste ano, são 2,6 mil contaminações para cada 100 mil habitantes.
Para efeito de comparação, em 2021, no estado foram confirmadas 39 mortes por dengue, segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Os municípios goianos com mais óbitos são: Goiânia (44); Aparecida (13) e Anápolis (11).
Adaptação do mosquito
Uma informação do boletim epidemiológico do governo federal que chama atenção é que o mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, está cada vez mais se adaptando às regiões com climas mais frios, como no Sul do país. Dentre os cinco estados com mais óbitos, aparecem, além do Paraná, Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66)
Os estados com mais mortes por dengue são São Paulo 278; Goiás 154; Paraná 108; Santa Catarina 88 e Rio Grande do Sul 66.
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SAÚDE
Ministério da Saúde anuncia mutirão de exames e cirurgias no Rio Grande do Sul para reduzir tempo de espera no SUS

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugura, neste sábado (15), em Porto Alegre, o primeiro mutirão de exames e cirurgias do ano no Rio Grande do Sul, realizado nos hospitais do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Com foco na saúde de mulheres e pacientes com câncer, a ação vai reduzir o tempo de espera dos diagnósticos e acelerar a realização de cirurgias eletivas. Em um dia, o mutirão garantirá 339 atendimentos – 88 cirurgias gerais, pediátricas, ginecológicas, ortopédicas, entre outras especialidades, e 251 exames, que incluem mamografias, biopsias de mama, e eletrocardiogramas.
Com foco na redução do tempo de espera por atendimentos no estado, recentemente, o Ministério da Saúde adotou um novo modelo de cuidado no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), voltado para especialidades que concentram grande parte da demanda – cardiologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia.
Nessa estratégia, exames e consultas são realizados de forma integrada, com foco no diagnóstico do paciente e não na realização de procedimentos isolados. A partir dessa experiência no Rio Grande do Sul, em um mês, no GHC, foi identificado potencial para redução de 50 dias no tempo médio entre a suspeita de câncer e a confirmação do diagnóstico (de 71 dias para 17 dias), representando um avanço expressivo na resposta do sistema de saúde às doenças.
Entre as mulheres atendidas, o salto foi significativo: em pacientes com suspeita de câncer de colo do útero, a redução foi de 72 para 22 dias e, no câncer de mama, o prazo médio para diagnóstico caiu de 28 para 18 dias. Na área de urologia, a espera passou de 48 para 17,5 dias.
Abertura da radioterapia do Centro de Oncologia e Hemoterapia do GHC
Em 2024, como parte dos esforços para reconstrução do estado, o Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) foi inaugurado pelo presidente Lula, com investimento de R$ 144 milhões do governo federal para prestar assistência 100% SUS a pacientes com câncer.
A partir deste sábado (15), o Centro de Oncologia e Hemoterapia do GHC realiza abertura do serviço de radioterapia, beneficiando cerca de 700 pacientes por ano e evitando deslocamentos para outras cidades. O novo serviço conta com um acelerador linear adquirido pelo Ministério da Saúde, garantindo tratamentos mais precisos e com menos efeitos colaterais.
Novos investimentos
A infraestrutura hospitalar do GHC também está sendo ampliada. Entre as melhorias, destaca-se a reforma do ambulatório do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), que será entregue ainda neste mês e permitirá a realização de 10.082 consultas mensais.
Outra obra estratégica é a construção do Centro de Pacientes Críticos e Cirúrgicos (CAPCC), que ampliará a capacidade cirúrgica do hospital de 16 para 20 salas operatórias.
Novo Centro de Diagnóstico e Terapia
Durante agenda em Porto Alegre, o ministro da Saúde também lança edital para a contratação da empresa responsável pela construção do novo Centro de Diagnóstico e Terapia (CDT), no GHC. A obra, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá um investimento estimado em R$ 250 milhões.
Com nove andares, o novo centro concentrará e ampliará todos os serviços de exames e procedimentos terapêuticos, proporcionando maior efetividade, acessibilidade e conforto aos usuários do sistema de saúde. A expectativa é de que mais de 600 mil exames sejam realizados anualmente além da capacidade atual, abrangendo exames laboratoriais, ressonâncias magnéticas, tomografias, endoscopias, entre outros.
Expansão do Hospital Nossa Senhora da Conceição
Ainda na agenda, Padilha visita as obras do Centro de Pacientes Críticos e Cirúrgicos (CAPCC), no HNSC, uma das iniciativas do Novo PAC da Saúde. A reforma no 4º andar do hospital criará 76 novos leitos, ampliando a capacidade de atendimento em alta complexidade na capital gaúcha.
Além disso, está em construção um novo bloco cirúrgico e um Centro de Materiais Estéreis (CME), que permitirá a expansão das cirurgias no hospital.
“Estamos trabalhando para que nenhum brasileiro espere mais do que o necessário para realizar um procedimento cirúrgico. Essas entregas são fruto do compromisso do governo federal com a saúde pública e com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)“, ressaltou Padilha.
A previsão é que as obras do CAPCC sejam concluídas até maio de 2026, consolidando o HNSC como um dos principais polos de atendimento de alta complexidade no estado.
Distribuição das cirurgias do mutirão:
- Hospital Nossa Senhora Conceição (HNSC): 40 cirurgias eletivas, com 10 salas operatórias.
- Hospital Cristo Redentor (HCR): 20 cirurgias nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia/Traumatologia.
- Hospital Fêmina (HF): 18 cirurgias na área de Ginecologia.
- Hospital Criança Conceição (HCC): 10 cirurgias de orquidopexia.
- Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT): 251 exames e procedimentos diagnósticos, incluindo mamografias, ecocardiogramas, biópsias de mama, ECG e CPRE.
- Total de procedimentos para o dia 15/03 no GHC: 339.
Edjalma Borges
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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