Haddad anuncia duas mulheres para presidir Banco do Brasil e Caixa

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O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou (30) duas mulheres para presidir os principais bancos públicos brasileiros – a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. São elas Tarciana Medeiros e Maria Rita Serrano, respectivamente. Ambas são funcionárias de carreira das instituições que irão presidir.

Segundo Haddad, as duas já se reuniram com ele e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para discutir as prioridades do novo governo para os bancos públicos e se mostraram “completamente alinhadas” ao que foi apresentado.

“Ambas estão bastantes animadas com as tarefas que lhes foram designadas pelo presidente da República”, disse Haddad ao anunciá-las a jornalistas em frente ao hotel onde Lula está hospedado em Brasília.

Segundo Haddad, a prioridade será oferecer linhas de crédito para famílias de baixa renda endividadas. O futuro ministro da Fazendo acrescentou que trata-se “de colocar à disposição da população o que foi promessa de campanha, sobretudo no que diz respeito ao crédito”.

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Tarciana Medeiros têm 22 anos de carreira no Banco do Brasil. Agora, torna-se a primeira mulher a presidir o banco em mais de 200 anos de história da instituição, que foi fundada ainda na época do Império, em 1808.

Ela atualmente possui cargo de gerente executiva na Diretoria de Clientes do Banco do Brasil. Antes, foi superintendente comercial da BB Seguridade, subsidiária do banco. Formada em administração de empresas, é pós-graduada em gestão, marketing, liderança e inovação.

Por dois anos, Tarciana Medeiros esteve à frente de projetos de pós-venda na Diretoria de Crédito e Empréstimos do BB, uma das áreas prioritárias em que o governo conta com a atuação do banco público de varejo logo nos primeiros momentos da nova gestão.

Rita Serrano, por sua vez, tem 33 anos de Caixa Econômica Federal, sendo a atual representante dos empregados eleita para o Conselho de Administração do banco estatal, cargo que ocupa desde 2014. Ela já desempenhou diversas funções e foi, entre 2006 e 2012, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista. Atualmente, ela é uma das líderes do movimento de defesa das empresas públicas.

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Matéria alterada às 13h34 para corrigir informação. Rita Serrano tem 33 anos de Caixa Econômica Federal, e não 31, como informado inicialmente.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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