Amapá vai receber oxigênio e equipamentos hospitalares

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Em estado de emergência em saúde pública por causa de síndrome gripal infantil, o Amapá vai receber mais de 32 mil metros cúbicos de oxigênio, além de equipamentos hospitalares e um misturador de ar medicinal. O transporte está sendo feito por navio pela Marinha. São dois tanques criogênicos que começaram a ser transportados hoje (21). A carga partiu de Belém (PA), e deve chegar a Santana (AP) na terça-feira (23).

Nos cinco primeiros meses do ano, o estado enfrentou um aumento de mais de 108% na internação de crianças com síndromes gripais. A maioria dos internados têm de sete meses a quatro anos. A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente em Macapá fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaço para novos leitos. Houve ainda a ampliação de 20 para 24 no número de vagas da UTI pediátrica.

A situação foi provocada pelo vírus Sincicial Respiratório (VSR), que provoca bronquilite, inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões. Também foram detectados casos de Influenza A e B e covid-19.

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No último dia 13, o estado decretou emergência em saúde pública. O governador Clécio Luís chegou a fazer um apelo pela vacinação. Em todo o estado, apenas 16% da população infantil apta a receber a vacina foi imunizada. O Ministério da Saúde acompanha a situação. Foram enviados kits de análise laboratorial para diagnóstico, medicamentos, além de uma equipe de epidemiologia de campo para reforçar as ações de emergência e investigação dos casos.

Fonte: EBC SAÚDE

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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