Economia

Bolsa volta aos 120 mil pontos e atinge maior nível em um mês

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Num dia de alívio no mercado doméstico e externo, a bolsa de valores retomou os 120 mil pontos e fechou no maior nível em um mês. O dólar caiu para abaixo de R$ 4,80 e encerrou a semana praticamente estável.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (21) aos 120.217 pontos, com alta de 1,81%, impulsionado por ações de petroleiras, mineradoras, bancos e companhias aéreas. O indicador atingiu o maior nível desde 21 de junho, última vez em que tinha fechado acima dos 120 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,781, com queda de R$ 0,017 (0,47%). A cotação iniciou o dia em alta, mas passou a cair ainda nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 11h, chegou a R$ 4,76.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fecha a semana com queda de 0,29%. A divisa acumula queda de 0,19% no mês e de 9,45% em 2023. A cotação está próxima da mínima do ano, R$ 4,767, registrada em 26 de junho.

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O mercado financeiro global aguarda a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Na próxima quarta-feira (26), o órgão decide de mantém os juros básicos da maior economia do planeta ou se eleva a taxa em 0,25 ponto percentual, devendo encerrar o ciclo de altas iniciado em abril do ano passado.

No Brasil, os investidores apostam na queda da Taxa Selic (juros básicos da economia brasileira), na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na primeira semana de agosto, por causa das quedas recentes na inflação. Apesar da perspectiva de diminuição da taxa, atualmente em 13,75% ao ano, os juros continuarão altos, o que atrai capital financeiro do exterior.

A Agência Brasil está dando as matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordinários. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente.

* Com informações da Reuters

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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