Seminário destaca mulheres pretas e homenageia Helena Theodoro

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebe ao longo desta semana o 3º Seminário Nacional de Mulheres Pretas e seus saberes. Até sexta-feira (28), pesquisadoras, artistas, lideranças religiosas, ativistas e profissionais de diferentes áreas irão debater questões  relacionadas a gênero e raça. A iniciativa busca reforçar a importância do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, lembrado anualmente em 25 de julho.

O seminário é realizado pelo Centro de Articulações de Populações Marginalizadas (Ceap) e pela Rede de Professores Antirracistas. Toda a programação  é aberta ao público e será realizada no salão nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no centro da cidade. Os debates serão entre 18h30 e 20h30.

“Acreditamos que um dos caminhos de luta se faz pela aprendizagem. Neste sentido, desejamos criar um espaço de diálogo enegrecido e afetivo sobre saberes e fazeres afro-diaspóricos, pensando os nossos locais de atuação, e formando uma grande rede de compartilhamento carregado de potência e produzido sob o olhar de mulheres pretas. Por isso, nos reunimos com grandes mulheres negras que aceitaram o convite de participar desse evento”, registra um chamado divulgado pelos organizadores.

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Homenagem

Na noite desta segunda-feira (24), na primeira mesa do seminário, a professora Helena Theodoro foi homenageada. Foram dedicados a ela discursos, poesias e performances artísticas. O debate previsto para abrir as discussões foi precedido de uma apresentação da bateria da escola de samba do Salgueiro.

Completando 80 anos em 2023, Helena Theodoro é marcada por sua múltipla formação. Natural do Rio de Janeiro, ela é professora da UFRJ com graduações em Direito e em Pedagogia, mestrado em Educação, doutorado em Filosofia e pós-doutorado em História comparada. É referência no país na pesquisa em história e cultura afro-brasileira.

“Eu sei exatamente o que é ser uma mulher negra dentro da universidade. Nós conseguimos alguns louros, mas ainda temos muitos obstáculos porque esse país se caracteriza por ser machista, por ser autoritário e absolutamente racista. E isso não é fácil para quem está lá no finzinho da fila, porque a comunidade negra é muito discriminada, mas as mulheres em geral também são. E as mulheres negras, além de ser mulheres, são negras”, discursou ela após receber as homenagens.

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Helena Theodoro também possui sólida carreira como radialista, tendo dedicado mais de três décadas à Rádio MEC, uma das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em abril, ela concedeu à Agência Brasil, uma entrevista onde contou detalhes da sua trajetória e discutiu a importância da emissora.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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