Ministros vão ao Rio Grande do Sul para definir mais apoio ao estado

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Uma nova comitiva formada por ministros e técnicos de diversas pastas viajará ao Rio Grande do Sul na próxima quarta-feira (27). A decisão foi tomada após reunião de avaliação realizada com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e representantes de mais de 20 ministérios que integram a força-tarefa de apoio ao Rio Grande do Sul, após a passagem do ciclone extratropical que provocou chuvas de grande intensidade e enchentes no estado, no dia 4 de setembro. 

Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o objetivo da visita é detalhar as ações existentes, programas para recuperação das edificações e habitações; o uso dos recursos disponibilizados e a retomada das atividades. Os integrantes da comitiva participarão de reuniões segmentadas com prefeitos e vereadores; secretários municipais e equipes da Defesa Civil; além de empreendedores locais de setores como o campo, a indústria, o comércio e serviços. 

Devem fazer parte da comitiva os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, além de equipes das pastas da Saúde, da Educação, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

O ministro Waldez Góes informou que 110 planos de trabalho municipais, com as previsões de investimentos para ajuda humanitária, reformas e reconstrução de estruturas nos municípios afetados pelas chuvas já foram recebidos pelo Governo Federal. “Desses 110 planos, 26 são de ajuda humanitária, e já aprovamos 100% e liberamos recursos. E temos, neste momento, 84 planos de trabalho de restabelecimento e de reconstrução em análise. Esperamos já chegar na próxima semana com a aprovação e liberação desses recursos”, disse Góes.

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O ministro adiantou que, se houver necessidade, a comitiva ficará mais de um dia no estado para esclarecimentos e cooperação.

Crédito extra

Nesta quarta, foi publicada no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 1.188), que abre crédito extraordinário de R$ 360,9 milhões aos ministérios da Defesa, da Integração e do Desenvolvimento Regional e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.  

Os recursos referem-se a parte dos R$ 741 milhões anunciados pelo governo federal para socorro às vítimas e aos municípios gaúchos afetados. O ministro Wellington Dias comentou o crédito extraordinário. “Hoje foi publicada a medida provisória do credito extraordinário, com valor de R$ 360 milhões. Outros R$ 281 milhões são colocados a partir de recursos já existentes. Por exemplo, no Ministério do Desenvolvimento Social, nós tínhamos o saldo de recursos ainda no tempo da covid-19. E agora a gente autoriza o município a usar em situação emergencial, como essa do ciclone, nesta região.” 

Além dos R$ 741 milhões, uma linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão será aberta, via BNDES, para ajudar a recuperar a economia das cidades afetadas pelo desastre. 

Saque do FGTS por calamidade

A Caixa Econômica Federal liberará mais R$ 600 milhões de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), na modalidade calamidade, a 354 mil trabalhadores da região afetada. É necessário ter saldo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220.

Nesta quarta-feira, a Caixa informou que os trabalhadores residentes nos municípios gaúchos de Bom Retiro do Sul, Montenegro, Sobradinho, Venâncio Aires e Vila Maria já podem solicitar a liberação dos recursos do fundo por meio do aplicativo FGTS. 

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O usuário deverá entrar na opção Meus Saques, no celular, sem necessidade de comparecer a uma agência bancária. Ao registrar a solicitação, o trabalhador poderá indicar uma conta corrente ou a poupança digital da Caixa ou de outra instituição financeira para receber os valores, sem custo adicional.

Operação Taquari

As Forças Armadas completam duas semanas de ações de apoio à população atingida pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O Ministério da Defesa ativou o comando conjunto da Operação Taquari, em 4 de setembro, para integrar os esforços da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Aeronáutica. 

De acordo com o balanço das ações, divulgado terça-feira, até o momento, os militares realizaram 2.692 atendimentos médicos, removeram 10.482 metros cúbicos (m³) de entulhos (o equivalente a 874 caminhões-caçamba) e transportaram 2.382 m³ de donativos (o correspondente a 104 caminhões-baú médios).  

Em entrevista à imprensa, também na terça, o comandante da Operação Taquari, general de brigada Marcelo Zucco, disse que os tipos de atividades vão mudando. “Inicialmente, era busca e resgate. Logo após, a preocupação de dar as necessidades básicas do ser humano, que é alimentação e abrigo. Depois, buscamos a dignidade das cidades, limpando as ruas. Hoje, a região do Vale do Taquari está em fase de reconstrução, em apoio a essas famílias desabrigadas e desalojadas”, disse Zucco. 

Pela Operação Taquari, cerca de mil militares das três forças trabalham em 32 municípios gaúchos, com apoio de 12 embarcações, nove aeronaves, 115 viaturas de transporte, 35 viaturas especializadas de engenharia. Há 25 barracas e nove cisternas.

Fonte: EBC GERAL

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Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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