Opinião

Infeliz Natal e Ano Novo

A felicidade, verdadeira motivadora de saúde mental, advém da busca de bens imateriais de pouco custo em Igrejas regidas por homens honestos, não gananciosos, nem avarentos, que encontram a alegria das orações bem rezadas, dos cantos cheios de encantos, não necessariamente gregorianos, nas celebrações e meditações daquele que nasceu com um objetivo claro: fazer nascer o amor! Nasceu o salvador, é Natal, um tempo para ser feliz de corpo, alma e divindade.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

O Natal e o Ano Novo deveriam ser momentos felizes e de união, afinal somos animais sociais, mas muita gente vive um aumento acentuado de depressão e ansiedade, uma infelicidade interior e difícil, conforme relatou a University College London (UCL) e foi divulgado na Patient UK nos últimos dias.

A maioria das pessoas participa das celebrações e rituais anuais de Natal e Ano Novo, que incluem a reflexão sobre o ano que passa e o que chega e a tomada de resoluções para o futuro. Embora essa tradição possa ser agradável, há muitas razões pelas quais ela pode deixar muita gente deprimida.

Para quem é vulnerável à depressão, o Ano Novo é o período mais sombrio do ano, com o dia de Ano Novo caindo perto do dia mais curto e da noite mais longa. O inverno do hemisfério norte pode fazer com que algumas pessoas experimentem transtorno afetivo sazonal (SAD), às vezes chamado de depressão de inverno. Isso ocorre quando a falta de luz solar desencadeia mudanças em hormônios cerebrais. Esse não é o problema de quem vive no Brasil.

Além disso, o período é muitas vezes preenchido com muitas expectativas, reflexões e resoluções de Ano Novo. Reinventar-se no ano novo pode parecer uma coisa positiva a fazer, mas pode afetar negativamente a saúde mental.

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A solidão é também aumentada neste período quando há expectativa de passar tempo com a família e amigos. Isso pode afetar muitas pessoas, especialmente as mais velhas porque muitas vivem sozinhas. Além disso, esta época do ano traz de volta memórias de tempos mais felizes e pessoas que faleceram. A Age UK estima que quinhentas mil pessoas idosas no Reino Unido sentem-se sozinhas no fim de ano.

E um calendário cheio de eventos sociais de fim de ano também pode afetar negativamente a saúde mental. Uma série de obrigações sociais pode facilmente levar ao esgotamento do Natal e causar estresse financeiro.

E para piorar, o álcool, que está muito enraizado dentro de nossa cultura, de reuniões familiares a festas no trabalho. O álcool não é bom para quem já têm tendência à depressão ou ansiedade, pois pode tornar esses sentimentos muito piores. Para muitos, mesmo aqueles que não são vulneráveis, muito álcool pode levar à exaustão física e mental.

A festividade de fim de ano é um desafio para aqueles que lidam com a perda de um ente querido. As tradições e memórias associadas à temporada podem tornar o luto ainda mais desgastante durante o Natal.

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O que os cientistas não falam é que o consumismo está deslocando a religião séria, substituindo por bens materiais e a busca de prazeres fáceis que não preenchem a alma nos shoppings centers, os novos templos dos homens de pouca fé.

A felicidade, verdadeira motivadora de saúde mental, advém da busca de bens imateriais de pouco custo em Igrejas regidas por homens honestos, não gananciosos, nem avarentos, que encontram a alegria das orações bem rezadas, dos cantos cheios de encantos, não necessariamente gregorianos, nas celebrações e meditações daquele que nasceu com um objetivo claro: fazer nascer o amor! Nasceu o salvador, é Natal, um tempo para ser feliz de corpo, alma e divindade.

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ARTIGO

Linhas gerais sobre o seguro rural em sua modalidade de produção

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

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Dra. Kellen Bombonato é advogada.

O seguro agrícola é um contrato por meio do qual o produtor rural se compromete a fazer o pagamento de um prêmio à Seguradora em troca da garantia de receber uma indenização em caso de perda na sua produção.

É sabido que muitos fatores podem comprometer a produtividade das lavouras, implicando em perdas na produção e, consequentemente, diminuição da renda. Eventos climáticos adversos (como secas, geadas, excesso de chuvas, granizo), pragas e doenças (como infestação de insetos, fungos, vírus que podem atingir as plantas), além de outros riscos (como incêndios e inundações por exemplo), podem comprometer as lavouras.

O seguro agrícola existe justamente para minimizar esses riscos e oferecer uma proteção financeira a quem produz, ou seja, esse tipo de seguro funciona como uma “rede de segurança”, garantindo que, em caso de perdas em sua plantação, o produtor possa recuperar parte de seus investimentos.

Assim, o seguro agrícola funciona como verdadeiro mecanismo de proteção financeira destinado a produtores rurais que objetiva mitigar os impactos negativos causados por eventos adversos que possam comprometer a produção agrícola.

Normalmente, funciona como uma apólice de seguro tradicional, mas é especificamente adaptado para cobrir as perdas no agronegócio e oferece diversas opções de cobertura, permitindo que os produtores escolham a proteção que melhor atende às suas necessidades específicas.

A modalidade mais comum contratada pelo produtor é o seguro de produção, que é aquele que cobre os custos diretos de produção, que envolvem os insumos (sementes, adubos, fertilizantes, defensivos) e a mão de obra, em caso de perda total ou parcial da colheita, garantindo que os produtores possam recuperar os investimentos feitos na produção, mesmo quando a colheita resta comprometida.

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Para contratar o seguro de produção é preciso seguir algumas etapas: 1) em primeiro lugar há todo o processo de contratação, quando o produtor pesquisa e escolhe uma seguradora séria e experiente, que lhe ofereça produtos de seguro agrícola; 2) o produtor deve comparar diferentes opções para encontrar a melhor cobertura e as melhores condições e a Seguradora, por sua vez, realiza uma avaliação dos riscos associados à propriedade rural e às culturas, o que pode incluir visitas técnicas, a análise de histórico de produção, das condições climáticas da região, e outros fatores relevantes; 3) com base nessa avaliação, a Seguradora e o produtor definem as coberturas desejadas, os limites de indenização, e o valor do prêmio do seguro (o custo da apólice) e o contrato é então formalizado.

O “prêmio” é o valor que o produtor paga à Seguradora pela cobertura do seguro. Ele é calculado com base em diversos fatores, incluindo o tipo de cultura, área plantada, histórico de produção, e os riscos específicos da região. O pagamento pode ser feito de forma única ou parcelada, dependendo dos termos acordados com a Seguradora e constantes na apólice.

A apólice de seguro agrícola possui um período de vigência dentro do qual as coberturas são válidas e que geralmente coincide com o ciclo de produção da cultura segurada, desde o plantio até a colheita.

No caso da superveniência de um evento adverso que cause perdas na produção, o produtor deve comunicar imediatamente o sinistro à Seguradora, registrando essa comunicação. Se a comunicação for feita via contato telefônico, o produtor deve anotar o número do protocolo desse atendimento para comprovar que comunicou o sinistro no primeiro momento em que teve conhecimento do mesmo. Se a comunicação for feita por e-mail, já ficará registrada e servirá como prova. O importante é que a comunicação seja feita dentro do prazo estipulado na apólice e que seja registrada pelo produtor.

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A Seguradora enviará seus peritos a campo para avaliar os danos causados, verificando in loco a extensão das perdas e se estas estão cobertas pela apólice. Todo esse procedimento pode incluir a inspeção da área afetada e a análise de documentos e evidências fornecidas pelo produtor.

Com base na avaliação completa dos danos, a Seguradora calcula o valor da indenização de acordo com os termos da apólice, sendo este o valor destinado a compensar as perdas sofridas pelo produtor, até o limite da cobertura contratada.

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

Destarte, ao seguir as etapas descritas, o produtor estará mais bem preparado para escolher a cobertura ideal, contratar o seguro agrícola com tranquilidade e ficar protegido contra os imprevistos que podem prejudicar o seu trabalho no campo, garantindo a segurança da sua produção e da sua renda.

Dra. Kellen Bombonato é advogada

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