Produtor rural tem que declarar imposto de renda até 31 de maio. Veja aqui as diferenças

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O produtor rural também tem que declarar imposto de renda, como qualquer outro contribuinte, mas com algumas diferenças, especialmente para aqueles que obtêm renda por meio de suas atividades agrícolas, mas atuam como pessoa física. O prazo para acertar as contas com o Fisco vai até 31 de maio.

As regras para a Declaração do Imposto de Renda de 2024, ano-base 2023 do setor tem algumas diferenças que devem ser muito bem observadas pelos produtores.

Uma das principais diferenças para o produtor rural é a possibilidade de ter sua atividade tributada pela Receita Federal como pessoa física, não jurídica. Além disso, o limite de isenção é superior ao de outros contribuintes. Há ainda regras específicas que contemplam a possibilidade de isenção de impostos em caso de prejuízo durante o ano.

O produtor deve declarar o imposto em três situações:

Se obteve receita bruta entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023 no valor igual ou superior a R$ 153.199,50. No ano passado, o limite foi de R$ 142.798,50.
Se possuía bens ou direitos, incluindo terrenos baldios, de valor total superior a R$ 800 mil em 31 de dezembro. Em 2023, o valor foi de R$ 300 mil.
Se está incluído em uma das atividades listadas pela Receita Federal como rural.

Os produtores rurais que atuam com agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, entre outras atividades, podem calcular o imposto de renda como pessoa física. Para aqueles que têm atividade comercial, mas operam como pessoa física, é necessário declarar os valores recebidos em cada um dos trabalhos.

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Em relação às despesas, os custos na produção agrícola podem ser abatidos na declaração de Imposto de Renda, incluindo despesas com maquinário, encargos, juros, melhoramento da terra, compra de sementes e defensivos agrícolas.

Para iniciar o processo de declaração, é essencial reunir toda a documentação necessária e prestar as informações de forma correta para evitar problemas futuros. O Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) é uma ferramenta fundamental para acompanhar e registrar as atividades financeiras da propriedade rural.

Na ficha de ‘Atividade Rural’ da declaração, devem constar todos os imóveis utilizados pelo produtor, detalhando o tipo de utilização e a participação no imóvel. Além disso, é importante registrar as receitas e despesas de forma detalhada, assim como os saldos dos financiamentos e empréstimos junto a instituições financeiras.

SERVIÇO:
Prazo Final para declara o IR: 31 de maio de 2024

1. Quem precisa declarar?

Receita bruta anual igual ou superior a R$ 153.199,50 (era R$ 142.798,50 em 2023).
Bens e direitos com valor total superior a R$ 800 mil (era R$ 300 mil em 2023).
Atividade rural listada pela Receita Federal.

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2. Pessoa física ou jurídica?

Produtores que atuam com agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, bem como na transformação de produtos decorrentes da atividade rural, podem calcular o imposto como pessoa física.
Se você tem atividade comercial e rural:
Declare os valores de cada trabalho.
Se for CLT, o limite dos rendimentos passou para R$ 30.639,90 (era R$ 28.559,70 em 2023).
Informe os dividendos e dados da atividade rural na mesma declaração.

3. O que se enquadra em atividade rural?

Agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal.
Transformação de produtos decorrentes da atividade rural.

4. Abatendo despesas no IR:

Custos na produção agrícola: maquinário, encargos, juros, moratórios de empréstimos, melhoramento da terra, compra de sementes e defensivos agrícolas.
Pessoa física: saúde e educação.
Produtor rural: lista mais vasta, podendo zerar o Imposto de Renda.

5. Como fazer a declaração?

Baixe o programa da Receita Federal.
Reúna toda a documentação necessária.
Preencha a declaração corretamente.
Consulte o Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR).

Na ficha de “Atividade Rural”:

Informe os imóveis utilizados, a utilização e a participação no imóvel.

No demonstrativo:

Inclua as receitas e despesas de forma detalhada, além dos saldos dos financiamentos e empréstimos.
As receitas rurais incluem aluguéis, financiamentos, funcionários, investimentos, sementes, adubos, transporte e equipamentos.

Com informações da SDOrgânicos

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasília se consolida como melhor cidade para o agro em 2024

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Em 2024, Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio, uma conquista que reflete as ações estratégicas e os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na área.

A avaliação foi realizada por uma consultoria especializada, que levou em consideração fatores como infraestrutura, localização estratégica e o desenvolvimento econômico da região. Com uma série de iniciativas voltadas à sustentabilidade, segurança alimentar e apoio ao setor rural, a capital federal se destaca como um exemplo de progresso para o agronegócio no Brasil.

A infraestrutura rural foi um dos pilares do crescimento de Brasília como centro agroempresarial. Durante o ano de 2024, o GDF investiu pesado na recuperação de 1.700 km de estradas rurais, facilitando o escoamento da produção e o acesso a mercados. Além disso, o Polo de Agricultura Irrigada foi um dos projetos mais importantes, promovendo o uso eficiente da água, recurso cada vez mais escasso.

O programa também incluiu a recuperação e construção de mais de 100 km de canais, que beneficiaram diretamente 209 famílias de produtores rurais. Para garantir a segurança hídrica, o GDF implementou 10 reservatórios com capacidade de 380 mil litros cada, fortalecendo a resiliência das propriedades diante de períodos de seca.

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A pecuária também teve destaque em 2024 com a implementação do Programa Distrital de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PDSCO), que fortaleceu a caprino-ovinocultura no DF. O programa instituiu o cadastro obrigatório de propriedades, fiscalizou eventos e o transporte de animais, assegurando a qualidade genética e sanitária do rebanho.

Já a qualidade dos alimentos passou a ser monitorada com mais rigor, graças à parceria entre a Secretaria da Agricultura e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que intensificou a fiscalização de resíduos de agrotóxicos.

O apoio direto ao produtor rural também foi ampliado. O programa Pró-Rural, que oferece isenção de ICMS, aprovou 33 projetos que beneficiaram o cultivo de cereais, feijão, tomate e a criação de aves. Já o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) investiu mais de R$ 3 milhões em 36 projetos em 2024, focando em cooperativas e produtores individuais, com o objetivo de fortalecer a produção e a competitividade do agronegócio local.

Uma das grandes vitórias do ano foi a entrega do Empório Rural do Colorado, um espaço que conecta produtores e consumidores, promovendo a comercialização direta e o fortalecimento da agricultura familiar. Com a movimentação de R$ 43 milhões em chamamentos públicos, o GDF conseguiu abastecer escolas e programas sociais, ampliando o impacto da agricultura familiar na alimentação da população.

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Os eventos do setor agropecuário também tiveram papel fundamental na visibilidade e no crescimento dos negócios em Brasília. A AgroBrasília 2024, uma das maiores feiras do setor, gerou R$ 5,1 bilhões em negócios, com destaque para a inovação tecnológica no AgroHack Ideias, que premiou soluções inovadoras para o campo.

Já o 1º Berry Day, voltado ao cultivo de frutas vermelhas, demonstrou o potencial crescente de nichos específicos da produção agrícola. A Expoabra, com a presença de 1.419 animais, e a FestFlor, que movimentou R$ 12 milhões, também mostraram a força do setor agropecuário no DF.

Além do apoio econômico, 2024 foi um ano de forte compromisso social e ambiental. A Secretaria da Agricultura, por meio de programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PAA – Cozinhas Solidárias, distribuiu 428 mil kg de alimentos, beneficiando cerca de 150 mil pessoas e dezenas de pequenos produtores rurais.

O programa Reflorestar, que distribuiu 46 mil mudas para a recuperação de áreas degradadas, também se destacou como uma ação importante para promover a sustentabilidade no campo.

Fonte: Pensar Agro

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