BNDES anuncia mais R$ 1,4 bilhão destinado ao Plano Safra

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o Governo Federal, anunciou nesta quarta-feira (10.04) um novo aporte de R$ 1,4 bilhão para o Plano Safra 2023-2024. O montante, que estará disponível a partir de 11 de abril, o BNDES eleva o total de recursos destinados ao setor agropecuário no âmbito do plano para R$ 38,4 bilhões, um recorde histórico.

Com a nova parcela, o total de recursos disponíveis nos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo BNDES chega a R$ 4,6 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2024. O Banco já aprovou mais de R$ 28 bilhões, em mais de 120 mil operações, para o Plano Safra 2023-2024, um crescimento de 23% em relação ao mesmo período da safra passada.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o aporte adicional demonstra o compromisso do governo com o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. “São recursos importantes que poderão ser utilizados por produtores rurais, inclusive agricultores familiares, e cooperativas agropecuárias, para custeio e investimento em diversas finalidades”, afirma.

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Mercadante destaca que os recursos podem ser utilizados para ampliar a produção, adquirir máquinas e equipamentos, investir em armazenagem e inovação. “Com esse apoio, o BNDES contribui para a competitividade do agronegócio brasileiro e para a geração de renda e emprego no campo”, complementa.

PLANO SAFRA – O volume total de recursos do Plano Safra 2023/24 é de R$ 435,8 bilhões. Esse montante representa um aumento de 18,3% em relação ao Plano Safra anterior, demonstrando o compromisso do governo federal em impulsionar o agronegócio brasileiro.

Distribuição dos recursos:

Agricultura familiar: R$ 188,7 bilhões (43,3%)
Agricultura empresarial: R$ 247,1 bilhões (56,7%)

Destaques do Plano Safra 2023/24:

Maior volume de recursos da história: R$ 435,8 bilhões, um aumento de 18,3% em relação ao Plano Safra anterior.
Foco na agricultura familiar: R$ 188,7 bilhões destinados à agricultura familiar, o que representa 43,3% do total de recursos.
Ampliação do crédito para custeio e investimento: Aumento de 26% nos recursos para custeio e de 28% para investimento, visando impulsionar a produção e a competitividade do agronegócio brasileiro.

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Novas linhas de crédito: Criação de novas linhas de crédito para áreas estratégicas, como agricultura digital, inovação e sustentabilidade.
Maior prazo de pagamento: Ampliação dos prazos de pagamento das linhas de crédito, proporcionando maior flexibilidade para os produtores rurais.

A disponibilidade dos recursos:

Os recursos do Plano Safra 2023/24 estão disponíveis nas instituições financeiras participantes, como bancos e cooperativas de crédito. Os produtores rurais podem acessar o crédito através da apresentação de projetos e documentações comprobatórias.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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