Veja aqui quais Estados iniciam período de Vazio Sanitário da soja em junho

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Esta começando este mês, em vários estados, o período de Vazio Sanitário da soja  instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio da Portaria nº 1.111 publicada em 15 de maio.

O Vazio Sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

Já o calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário. Implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) a ação visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência da ferrugem asiática da soja às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

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Veja a seguir as datas para cada estado:

10 de junho de 2024 a 10 de setembro de 2024

  • Amazonas (AM)

10 de junho de 2024 a 10 de outubro de 2024

  • Santa Catarina (SC) – Região I

15 de junho de 2024 a 15 de setembro de 2024

  • Mato Grosso (MT)
  • Pará (PA)
  • Rondônia (RO)

15 de junho de 2024 a 14 de setembro de 2024

  • São Paulo (SP) – Região I
  • São Paulo (SP) – Região II

16 de junho de 2024 a 30 de setembro de 2024

  • Bahia (BA)

20 de junho de 2024 a 30 de setembro de 2024

  • Piauí (PI)

21 de junho de 2024 a 19 de setembro de 2024

  • Paraná (PR) – Região I

21 de junho de 2024 a 31 de agosto de 2024

  • Paraná (PR) – Região II

22 de junho de 2024 a 20 de setembro de 2024

  • Acre (AC)

27 de junho de 2024 a 24 de setembro de 2024

  • Distrito Federal (DF)
  • Goiás (GO)
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30 de junho de 2024 a 30 de setembro de 2024

  • Maranhão (MA)

10 de julho de 2024 a 10 de novembro de 2024

  • Santa Catarina (SC) – Região II

15 de julho de 2024 a 15 de outubro de 2024

  • Santa Catarina (SC) – Região III

Os agricultores desses estados devem observar rigorosamente esses períodos para garantir o sucesso da medida, que é fundamental para a sustentabilidade e a produtividade das lavouras de soja no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Geomembranas: Inovação Tecnológica para Irrigação e Redução de Custos no Campo

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A utilização eficiente dos recursos hídricos tornou-se uma prioridade na agricultura moderna, especialmente em um cenário de escassez de água e crescente demanda por sustentabilidade. Nesse contexto, a aplicação de geomembranas em reservatórios de irrigação tem se mostrado uma solução inovadora e eficaz, permitindo uma economia de até 60% no consumo de energia e uma redução significativa na perda de água por lixiviação no solo. Com um investimento inicial acessível, o retorno financeiro dessa tecnologia pode ser alcançado em menos de dois anos.

Em busca de eficiência, os produtores têm adotado tecnologias que otimizaram o uso da água. As geomembranas se destacam nesse processo, pois oferecem maior previsibilidade e evitam desperdícios. “Essa solução não só contribui para a conservação da água, mas também assegura maior controle e precisão para os produtores. Diante das oscilações climáticas e das crescentes exigências ambientais, sua implementação se tornou essencial”, afirma Everardo Mantovani, especialista em irrigação e consultor do Grupo Nortène.

Redução de Custos e Benefícios Ambientais

Estudos técnicos demonstram que as geomembranas, além de garantir o armazenamento eficiente da água, permitem um controle preciso da lâmina d’água. Isso facilita o bombeamento nos horários de menor tarifa elétrica, resultando em uma significativa redução nos custos energéticos. “O investimento inicial das geomembranas representa cerca de 7% do custo total do sistema de irrigação com pivô central, sendo amortizado em menos de dois anos, devido à economia de energia e à redução das perdas hídricas”, explica Mantovani. Essa diminuição no consumo de energia elétrica pode gerar uma economia de até 4% ao ano, impactando diretamente na rentabilidade da produção.

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Além dos benefícios econômicos, as geomembranas também oferecem vantagens ambientais. Elas auxiliam na preservação dos recursos hídricos, pois reduzem a necessidade de captação excessiva de água dos mananciais. “Com um armazenamento mais eficiente nos reservatórios, a dependência de fontes naturais diminui, ajudando a mitigar os efeitos da estiagem e garantindo a sustentabilidade do sistema agrícola no longo prazo”, completa o especialista.

Segurança e Conformidade com Normas Técnicas

A correta instalação das geomembranas também garante maior segurança operacional, reduzindo riscos de falhas estruturais. A norma técnica NBR 16199/2020 estabelece os critérios para uma instalação segura, garantindo a durabilidade e eficiência do sistema. O uso de materiais de qualidade inferior ou a instalação inadequada podem resultar em danos graves, como o rompimento de reservatórios e paralisação da irrigação por até 90 dias, afetando toda a produção.

“É fundamental que as geomembranas utilizadas sejam de alta qualidade e que a instalação siga as normas técnicas para evitar prejuízos. Essa tecnologia não apenas protege o produtor contra perdas financeiras, mas também fortalece a sustentabilidade da agricultura”, ressalta Mantovani.

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Além disso, alguns estados já exigem o uso de geomembranas como condição para a concessão da outorga de uso da água em projetos de irrigação com pivô. O rompimento de reservatórios devido à impermeabilização inadequada pode resultar em multas pesadas e processos judiciais. Em um exemplo recente, um produtor de Uberlândia (MG) foi multado em quase R$ 700 mil após o rompimento de um reservatório, evidenciando a importância de cumprir as normas técnicas e adotar medidas preventivas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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