Agronegócio
Estudo indica que Brasil tem pastagens sobrando e pode aumentar área de plantio de soja sem desmatar

O Brasil pode expandir sua área de cultivo de soja em até 36,6 milhões de hectares sem causar desmatamento, apenas convertendo áreas de pastagens degradas em terras para cultivo de soja. Pelo menos é que indica uma pesquisa da Serasa Experian, que aponta para um crescimento potencial de cerca de 80% a mais do que a área atual de cultivo, em até 10 anos, com investimentos de R$60 bilhões.
Esse potencial de crescimento se concentra principalmente em pastagens degradadas no Centro-Oeste, oferecendo uma oportunidade significativa para aumentar a produção de soja de forma sustentável, sem recorrer à derrubada de florestas.
Atualmente, o Brasil cultiva soja em aproximadamente 46 milhões de hectares, com uma produção anual de 147 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo da Serasa Experian identificou que, dentro dos biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, há um grande número de pastagens que poderiam ser convertidas para o cultivo de soja, atendendo às crescentes exigências de mercados que preferem produtos livres de desmatamento.
O Cerrado foi identificado como a região com o maior potencial de expansão, com 17,6 milhões de hectares disponíveis. Em seguida, vêm a Amazônia, com 11,9 milhões de hectares, a Mata Atlântica, com 4 milhões, e o Pampa, com 3,1 milhões. A pesquisa também destacou que estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás possuem as maiores áreas de pastagens degradadas que podem ser transformadas em terras agrícolas produtivas.
De acordo com Joel Risso, diretor de novos negócios agro da Serasa Experian, a previsão é que nos próximos 10 anos, o Brasil acrescente 12 milhões de hectares ao cultivo de soja, utilizando apenas um terço do potencial identificado. Esse avanço pode ocorrer dentro dos padrões ambientais rigorosos, especialmente os exigidos pelo mercado europeu, que busca soja proveniente de áreas sem desmatamento. O estudo também sugere que melhorias na produtividade das pastagens podem aumentar significativamente a eficiência do uso da terra, sem necessidade de abrir novas áreas para a agricultura.
“Se as projeções do Ministério da Agricultura estiverem corretas, nos próximos 10 anos veremos um aumento de cerca de 12 Mha no plantio de soja no Brasil. Esse montante representa o consumo de apenas 1/3 de toda a disponibilidade de pastagens com alta aptidão para o cultivo de soja no Brasil, que é mais de 36Mha. Essa é uma boa notícia, porque, apesar dessa disponibilidade de pastagens aptas não ser a mesma para todos os estados e regiões brasileiras, o levantamento indica que existem mais pastagens aptas que o necessário para suprir essa demanda seguindo os protocolos ambientais mais rígidos, como é o caso das recentes exigências do mercado comprador Europeu, que não deverá mais estar aberto à soja brasileira proveniente de áreas desmatadas”, completa Risso.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Nagro impulsiona o acesso ao crédito rural por meio da tokenização de ativos

A Nagro, agrofintech brasileira especializada em oferecer crédito para produtores rurais, ingressou no universo da digitalização de ativos e, em pouco tempo, já concretizou mais de 600 operações de tokenização. Essa inovação tem ampliado as oportunidades de financiamento e facilitado o acesso ao mercado financeiro para pequenos e médios produtores rurais, promovendo a modernização e diversificação das fontes de crédito no setor agropecuário.
Com tecnologia em seu cerne, a Nagro conecta o agronegócio ao mercado financeiro, o que tem proporcionado expansão tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo Leonardo Rodovalho, COO e cofundador da Nagro, a tokenização tem o poder de democratizar o acesso ao capital, impulsionar a produção e abrir portas para mercados antes inacessíveis. “A grande vantagem da tecnologia, especialmente da tokenização, está em sua descentralização. No setor financeiro, ela oferece mais transparência e segurança para as empresas que atuam de forma séria, além de fortalecer o mercado e fomentar novos modelos de negócios, permitindo uma expansão além das fronteiras tradicionais”, explica.
A empresa disponibiliza um modelo de captação de recursos que permite investimentos a partir de R$ 25, ampliando o acesso para pequenos investidores e democratizando oportunidades anteriormente restritas a grandes instituições financeiras. Por meio de tokens lastreados em ativos agropecuários, investidores podem aplicar diretamente no setor, criando um ecossistema mais dinâmico e acessível. Essa inovação reduz a dependência do crédito convencional e fortalece a liquidez e estabilidade do setor, ao atrair diferentes perfis de investidores.
A tokenização tem se consolidado como uma ferramenta eficiente de captação de recursos no agronegócio, oferecendo rendimentos mais atraentes com menor capital inicial. Essa solução simplifica o acesso de empresas de menor porte ao mercado financeiro, reduzindo custos e democratizando as oportunidades de crédito. A tecnologia tem fortalecido a estabilidade do setor ao abrir portas para fontes alternativas de financiamento e diminuir despesas operacionais.
De acordo com um relatório da gestora de ativos Alliance Bernstein, a tokenização tem grande potencial de crescimento, com estimativas apontando para a criação de um mercado global de US$ 5 trilhões até 2028. O Brasil, nesse cenário, destaca-se com uma aceleração no processo. Pesquisa da plataforma de pagamentos Adyen revelou que a adoção da tokenização por empresas brasileiras supera em 56% a média global.
A diversificação do crédito proporcionada pela tokenização contribui para a redução da inadimplência, tornando o financiamento mais acessível e viável para produtores e empresas do agronegócio. “Ao conectar o agronegócio ao mercado de capitais de maneira direta e eficiente, a tokenização fomenta uma nova cultura de investimento e representa uma mudança de paradigma, incentivando produtores e investidores a adotarem uma visão de longo prazo”, projeta Rodovalho.
Embora a tokenização tenha o potencial de atrair investimentos globais para o agronegócio brasileiro e facilitar a conversão de commodities em ativos digitais, tornando as negociações mais ágeis e acessíveis, o setor ainda enfrenta desafios. A evolução das visões dos produtores e a profissionalização da gestão são aspectos essenciais para a adoção e escalabilidade dessa tecnologia.
Para viabilizar essa transformação, uma regulamentação clara é fundamental. A Resolução CVM 88 cumpre esse papel ao estabelecer diretrizes para ofertas de valores mobiliários via crowdfunding, reduzindo custos e burocracia, ao mesmo tempo em que oferece segurança jurídica para investidores e emissores. Esta regulamentação acelera a adoção da tokenização no agronegócio e impulsiona uma nova era de investimentos no setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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