Exportações de Milho Brasileiro Sofrem Retração em 2024, Mas Mercado Africano Apresenta Crescimento Exponencial

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As exportações de milho brasileiro registraram uma diminuição de 29% em 2024, quando comparadas ao ano anterior. A redução se deve, principalmente, à menor procura por parte dos países asiáticos, com destaque para Coreia do Sul, China e Japão. De acordo com dados divulgados pelo Itaú BBA, o volume total exportado ao longo do ano atingiu 40 milhões de toneladas. Este resultado foi influenciado pelos preços do cereal brasileiro, que permaneceram acima da paridade de exportação durante boa parte do período, conferindo maior competitividade ao milho americano.

Expansão no Mercado Africano Contrabalança Perdas na Ásia

Apesar da retração observada no mercado asiático, os embarques de milho para o continente africano apresentaram um crescimento significativo, dobrando em relação ao ano anterior. O Egito se consolidou como o principal destino do milho brasileiro, absorvendo 14% do volume total exportado. Este número representa um aumento expressivo de 240% em relação ao ano precedente, demonstrando a crescente importância do mercado africano para o agronegócio brasileiro.

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Queda nos Preços Reflete Desafios do Setor

O relatório do Itaú BBA também aponta para uma queda de 16% nos preços do milho, que atingiram uma média de USD 202,6 por tonelada. Esta redução nos preços reflete os desafios enfrentados pelo setor ao longo de 2024, em decorrência da menor demanda global e da maior competitividade do milho americano em alguns mercados chave.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Sistema Faemg Senar alerta para desafios da cafeicultura na safra 25

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A cafeicultura mineira enfrenta um cenário desafiador para a safra 2025, com impacto do clima adverso na produção e forte volatilidade no mercado. Segundo um informativo do Sistema Faemg Senar, a falta de chuvas e as altas temperaturas prejudicaram o desenvolvimento das lavouras, enquanto os preços futuros do café oscilaram diante da incerteza sobre a oferta brasileira. O relatório também aponta que as exportações no Sudeste Asiático seguem aquecidas, o que pode influenciar a competitividade do produto nacional.

De acordo com o levantamento, o desempenho das exportações de café no Vietnã e na Indonésia tem apresentado resultados contrastantes. No Vietnã, entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, os embarques totalizaram 11,44 milhões de sacas, embora ainda abaixo dos 13,24 milhões de sacas registrados na safra anterior. A principal razão dessa queda está relacionada à menor produção e estoques reduzidos. Já na Indonésia, o cenário é mais positivo. As exportações da temporada 2024/2025, entre abril de 2024 e janeiro de 2025, somaram 6,49 milhões de sacas, superando as expectativas e refletindo um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A recuperação da safra e os preços atrativos ajudaram a impulsionar os embarques, e a estimativa é que as exportações alcancem 7,9 milhões de sacas.

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No Brasil, as incertezas sobre a produção continuam a afetar o mercado. O contrato de café para maio de 2025, que atingiu 410 c/lb, reflete o impacto de um clima adverso e a redução da oferta. Embora as previsões de chuvas possam suavizar a pressão sobre os preços, a alta volatilidade no mercado continua a ser um fator de preocupação para os produtores. No mercado físico de Minas Gerais, em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6 registrou um aumento de 2,7%, com as regiões produtoras apresentando variações significativas: a Chapada de Minas teve uma alta de 13,8%, atingindo R$ 2.730/sc, enquanto o Cerrado Mineiro registrou R$ 2.701/sc, com um aumento de 5,7%.

Os desafios climáticos, como as altas temperaturas e a falta de chuvas, também afetaram a fase crítica da granação dos frutos, que define a qualidade e a produtividade da safra. A previsão para março é de retorno das chuvas em volumes acima da média histórica, especialmente nas regiões Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Com isso, a recomendação para os cafeicultores é seguir as previsões meteorológicas e intensificar o manejo fitossanitário das lavouras, controlando pragas e investindo em práticas nutricionais para garantir um bom desenvolvimento das plantas.

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A expectativa é que os preços do café fiquem entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, mas com uma possibilidade de queda devido à colheita. A orientação é que os produtores se atentem ao gerenciamento da produção, para mitigar perdas e otimizar os resultados durante este período de incerteza.

Fonte: Pensar Agro

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