Cooxupé registra recorde histórico de produção industrial de café

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A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) alcançou, em 2024, um marco inédito em sua trajetória. Com um total de 5,9 milhões de sacas de café preparadas em suas usinas industriais, a cooperativa estabeleceu um novo recorde histórico, reafirmando sua posição de destaque no setor cafeeiro global.

Processos de excelência garantem qualidade

O preparo do café é uma etapa determinante para assegurar a qualidade do grão, durante a qual são eliminadas impurezas como pedras, gravetos, palhas e grãos fora do padrão. A metodologia adotada pela Cooxupé inclui três subprocessos principais:

  • Rebenefício: Separação do café por granulometria, utilizando peneiras de diferentes tamanhos para atender às normas de classificação oficiais.
  • Ventilação: Remoção de impurezas com base na densidade dos grãos.
  • Seleção eletrônica: Identificação e separação dos grãos por coloração, com capacidade de analisar até 13 tonalidades diferentes, garantindo os mais altos padrões de qualidade para atender à demanda de clientes em 50 países, distribuídos por cinco continentes.
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Indústria 4.0 como alicerce da inovação

O recorde foi alcançado graças a uma estratégia focada em inovação contínua, que inclui a adoção de tecnologias de Indústria 4.0 nas unidades industriais da Cooxupé localizadas no Complexo Japy e na Matriz, em Guaxupé, e em Monte Carmelo, no Cerrado mineiro. Entre as principais iniciativas estão a modernização de layouts, investimentos em soluções tecnológicas e a realização de treinamentos regulares para as equipes.

Tales Silva Costa, gerente de operações da Cooxupé, destaca a importância do resultado: “Alcançar essa marca é fundamental, pois conseguimos atender à alta demanda de embarques, cumprir exigências de qualidade do mercado e, ao mesmo tempo, reduzir custos com terceirização. Isso reflete nosso compromisso com a melhoria contínua e a inovação tecnológica.”

Integração como fator decisivo

A conquista também é atribuída à integração entre diferentes áreas da cooperativa, especialmente Logística e Operações, que abrangem setores como Indústria, Armazém, Planejamento e Controle de Produção, Transporte, Infraestrutura e Administração Santos.

Deivison Ricciardi, superintendente de Logística e Operações da Cooxupé, reconhece o esforço conjunto: “2024 foi o ano em que mais processamos café para embarque em nossas três indústrias. Esse resultado só foi possível graças à dedicação de toda a equipe e à confiança da diretoria e superintendência da cooperativa.”

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Um modelo de referência

O recorde histórico da Cooxupé reflete não apenas a eficiência operacional e tecnológica da cooperativa, mas também seu compromisso com a sustentabilidade e a qualidade, características que a consolidam como referência no mercado internacional de café.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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