Ferramentas de IA são aliadas no combate às mudanças climáticas, afirma ministra

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Durante o seminário internacional “Inteligência Artificial e Mudança do Clima: tecnologia a favor do desenvolvimento sustentável e de uma transição justa”, nesta terça-feira (28), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou o papel da inteligência artificial (IA) no combate às mudanças climáticas. 

“Devemos usar as ferramentas de Inteligência Artificial como aliadas no processo de mitigação e adaptação, seja por meio da geração e fornecimento de informações e dados científicos, seja na criação de novas tecnologias e inovações limpas”, afirmou.   

A ministra participou da abertura do evento, que aconteceu no Instituto Serzedello Corrêa, em Brasília. Ao lado dela, estavam o ministro das Relações Exteriores, o embaixador Mauro Vieira; a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; o vice-presidente do Tribunal de Contas da União, Jorge Oliveira; a coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Renata Mielli; e, de forma virtual, o diretor de Mitigação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, James Grabert.  

O seminário reuniu empreendedores, acadêmicos e formuladores de políticas do Brasil e do mundo para discutir o uso da Inteligência Artificial no combate às mudanças climáticas.

O embaixador Mauro Vieira lembrou dos eventos extremos que aconteceram recentemente no mundo como as inundações em Valência, o furacão no Caribe, as queimadas no Pantanal e as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul.

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“Os prognósticos, infelizmente, não são alentadores. O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) tem alertado que os atuais compromissos de mitigação das emissões de gases de efeito estufa não serão suficientes para evitar que ultrapassemos graves fronteiras climáticas do planeta. Entre elas, de particular interesse para o Brasil, está o ponto de não retorno do processo de descarbonização da Floresta Amazônica”, disse.  

“Estamos num momento crítico que exige grande compromisso e ambição para enfrentar o aquecimento global. A inteligência artificial, uma das tecnologias mais poderosas da atualidade se apresenta como uma nova dinâmica com impactos importantes nesse esforço”, completou.  

A ministra Marina Silva reforçou a importância do uso da ferramenta, mas ponderou que ela deve ser utilizada com ética e responsabilidade, e que a ciência e as políticas públicas devem ser feitas com base em evidências. “A tecnologia e a inteligência artificial têm uma grande contribuição a dar nos processos de enfrentamento do grave problema da mudança do clima”, disse.  

Especialista em comunicação e IA, Renata Mieli enfatizou que a inteligência artificial é uma área do conhecimento e uma tecnologia que pode trazer imensos benefícios para a sociedade. “Em termos de otimização de cadeias produtivas, de redução de desigualdades e também de eficiência na indústria são um conjunto de aplicações que podem, de fato, representar grandes saltos positivos para humanidade”. Ela complementou que, por outro lado, a IA também traz consigo inúmeras incertezas.  

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Por fim, Luciana Santos ressaltou que o grande avanço tecnológico não pode ser um problema, mas um instrumento para a eficiência energética e de consumo hídrico de seus dispositivos garantindo que seu desenvolvimento seja amparado em fontes de energia limpas e renováveis.

“A urgência da crise climática exige soluções inovadoras e eficazes, baseadas na melhor ciência e tecnologia disponíveis. A Inteligência Artificial, com seu potencial de processar grandes volumes de dados, identificar padrões complexos e realizar previsões com alta precisão, oferece oportunidades sem precedentes para aprimorarmos nossa compreensão do sistema climático, modelarmos cenários futuros e desenvolvermos estratégias de mitigação e adaptação mais eficientes”, concluiu a ministra.  

IA para o bem de todos  

Após a abertura, a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI, Eliana Emediato, fez uma apresentação sobre o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2024.  

“Nas discussões sobre a construção do Plano sempre ficou muito claro que ele seria para resolver grandes desafios. Como capacitação de pessoas, de trazer a tecnologia para benefício da sociedade e a questão do meio ambiente sempre foi discutida dentro da elaboração do PBIA”, disse.  

Confira o seminário Internacional “Inteligência Artificial e Mudança do Clima no video:

 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.

A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.

O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.

A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.

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A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.

Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.

Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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