Brasil prepara nanossatélite para lançamento ao espaço

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O Brasil vai lançar, ainda no primeiro semestre deste ano, o nanossatélite Aldebaran-I, criado no Laboratório de Eletrônica e Sistemas Embarcados Espaciais (LABESEE) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O lançamento será realizado pela  NewSpace India Limited (NSIL), que fará a integração do satélite com o foguete PSLV, no Centro Espacial da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO).

O cubesat padrão 1U tem como missão principal servir de prova de conceito para localização e salvamento de pequenas embarcações em situações de emergência no mar e também será utilizado para a prevenção de queimadas, utilizando plataformas de coleta de dados ambientais.

No começo de janeiro, o equipamento passou por seu último teste ambiental no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos-SP, conforme detalhou o diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Rodrigo Leonardi.

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 “Foram realizados testes de abertura de antenas, de transmissão de dados e também de vibração nos três eixos do nanossatélite. Ainda realizamos ensaios de vibração e ligar e desligar o Aldebaran-I para ter certeza que o modelo de voo não tem nenhum problema técnico e está apto a operar no espaço”, disse.

O desenvolvimento do Aldebaran-I contou com o apoio da AEB, da Fundação Sousandrade (FSADu) e de parcerias importantes como o SpaceLab da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o INPE de Natal-RN, e as startups Innalogics, CRON, Orbital Engenharia e All to Space. O projeto envolveu intensa programação computacional e ensaios de campo com o suporte do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e da Marinha do Brasil.

O coordenador geral do projeto e professor da UFMA, Carlos Brito, reforçou a relevância da iniciativa. “Além de sua importância tecnológica e social, este projeto beneficiou a capacitação dos nossos alunos da Engenharia Aeroespacial, especificamente contamos com a dedicação e esforço desses estudantes, que sem a participação deles, não teríamos avançado,” afirmou o docente.

Com a finalização dos testes, o nanossatélite foi entregue à startup All to Space, de Brasília-DF, responsável pelo transporte para a Índia.

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Aldebaran-I

A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Atividades Espaciais para nanossatélites acadêmicos, que visa a capacitação de recursos humanos em temáticas que se relacionem a engenharia espacial no contexto tecnológico de tais equipamentos.

“É uma maneira de, juntamente com a academia, desenvolvermos as competências necessárias para o nosso programa espacial”, enfatizou Rodrigo Leonardi.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

IPCC seleciona especialistas para Grupo-Tarefa sobre Suporte de Dados

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Os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e das Relações Exteriores (MRE) informam que o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPPC) abriu prazo para indicações de especialistas interessados em contribuir com o Grupo-Tarefa do IPCC sobre Suporte de Dados para Avaliações de Mudanças Climáticas (TG-Data).

As indicações deverão ser efetuadas pelos pontos focais dos países até o dia 17 de abril. Por isso, os representantes das pastas ministeriais solicitam que os interessados enviem manifestação pelo email acompanhado de mini-currículo (em inglês, formato pdf e máximo de 4 páginas) e formulário preenchido até o dia 10 de abril. A antecipação é necessária para efetuar as nominações dentro do prazo.

O Grupo-Tarefa, juntamente com o Centro de Distribuição de Dados, facilita a disponibilidade e o uso consistente de dados e cenários relacionados a alterações climáticas em apoio à implementação do programa de trabalho do IPCC.

O TG-Data busca principalmente, mas não se restringe a, por especialistas em dados com experiência em áreas como procedência de dados, fluxos de trabalho científico, sistemas de tratamento de dados climáticos, e princípios de dados FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, Reusable) e desenvolvimento e/ou análise de conjuntos de dados climáticos e observacionais.

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A seleção será executada pelo Bureau do IPCC a partir das indicações de especialistas feita por governos e organizações observadoras acreditadas.  

Consulte o termo de referência sobre o GT-Data e a orientação para o Centro de Distribuição de Dados (DDC).
 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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