Saúde

HCN orienta sobre a dengue diante do aumento nos casos da doença

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Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) mostram que, em 2025, já foram confirmados mais de 4 mil casos de dengue, com uma morte confirmada e outras 11 em investigação. No ano anterior, Goiás enfrentou uma epidemia, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes.

Atualmente, 15 municípios goianos encontram-se em situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos da doença. Diante desse cenário, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz algumas orientações e reforça a importância dos cuidados em relação à dengue.

Mosquito

Durante o início do ano, período com clima quente e aumento das chuvas, há uma alta na proliferação do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água limpa e parada. Vale ressaltar também que a dengue é apenas a doença mais comum causada pelo mosquito, que também é vetor da Zika e Chikungunya.

“É importante nos atentarmos principalmente aos casos graves, onde há complicações e o paciente precisa acompanhar os sintomas e a evolução do quadro da doença”, reforça a Dra. Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN, hospital administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed).

Sintomas e complicações da dengue

Os principais sintomas da dengue normalmente são:

  • febre alta, acompanhada de dores de cabeça e atrás dos olhos;
  • dores no corpo e nas articulações;
  • prostração;
  • fraqueza;
  • manchas vermelhas;
  • coceira na pele.
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Para casos mais graves, os sinais de alerta são dores abdominais intensas, vômito constante, sangramentos, alterações neurológicas e no humor do paciente.

De acordo com a médica infectologista do HCN, é fundamental que esses sinais de alerta sejam avaliados por um médico especialista, para evitar a evolução da doença para um quadro mais grave e aliviar os sintomas sem comprometer a saúde do paciente.

Um alerta especial deve ser direcionado para pessoas com doenças crônicas, gestantes, idosos e crianças, grupos considerados mais vulneráveis aos impactos da doença, exigindo uma atenção redobrada à prevenção e ao monitoramento desses sintomas.

Prevenção e riscos da automedicação

Durante os períodos chuvosos, os focos de proliferação são ampliados, destacando a urgência de medidas preventivas para conter a expansão desses focos. Por isso, é importante limpar e verificar regularmente esses pontos que podem acumular água. Além disso, o uso de repelentes também se configura como uma prática preventiva eficaz.

Medicamentos como ácido acetilsalicílico (aspirina) e outros anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida são estritamente contraindicados em casos suspeitos de dengue.

Esses medicamentos têm propriedades anticoagulantes e podem aumentar o risco de sangramentos, o que é especialmente perigoso em casos de dengue, nos quais hemorragias são uma complicação comum.

“Alguns medicamentos são contraindicados em casos de suspeita ou confirmação da dengue, sendo importante evitarmos a automedicação. É importante também nos atentarmos às notícias falsas e estudos sem comprovação científica sobre medicamentos para tratamento da dengue, pois a dengue não possui tratamento específico por ser uma doença viral”, ressalta Brunna Rodrigues, farmacêutica do HCN.

Tratamento e vacinação

A hidratação também desempenha um papel crucial no tratamento da dengue, contribuindo significativamente para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente. Durante a infecção pelo vírus, a febre e os sintomas associados podem levar à desidratação, aumentando o risco de complicações.

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Manter-se hidratado é importante, pois ajuda a compensar a perda de líquidos no corpo, devido à febre e aos possíveis vômitos.

O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a disponibilizar vacinas contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas apesar de já existir uma vacina para os 4 sorotipos de dengue, a conscientização da população também é fundamental, tanto para prevenção quanto para o tratamento da doença.

“É de extrema importância a avaliação e o acompanhamento de um profissional de saúde, pois a dengue pode ter complicações sérias e o risco aumenta, caso o paciente já tenha contraído a doença anteriormente”, conclui a médica infectologista do HCN.

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Fonte: Governo de Goiás

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ESTADO

Saúde na Praça celebra Dia Mundial do Rim nesta quinta-feira

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Esta edição do Projeto Saúde na Praça é dedicada ao Dia Mundial do Rim. Nesta quinta-feira (13/02), o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) promove uma manhã de alerta e cuidados com órgão responsável por filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo. Os atendimentos, gratuitos, serão realizados das 07 às 12 horas, na Praça Abrão Rassi, em frente à unidade de saúde do Governo de Goiás.

Aberta ao público, a Tenda da Saúde vai ofertar aferição de pressão arterial e teste de glicemia. Nesta edição, o hospital irá oferecer, também gratuitamente, exames de urina e testes de creatinina, procedimentos capazes de ajudar a avaliar a função dos rins e a diagnosticar doenças renais.

Os exames serão feitos na própria praça, com resultados emitidos na hora.

Saúde na Praça

O Saúde na Praça também contará com um cine 360 que, através de monitores e de forma interativa, irá ajudar o público a entender como funciona os rins e todo o sistema renal. Além disso, a ação vai contar com uma máquina que simula uma sessão de hemodiálise. Todas as etapas serão acompanhadas pelos profissionais de enfermagem do HGG, que vão orientar sobre a saúde renal, formas de prevenção e tratamento às doenças.

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Além dos enfermeiros, o Saúde na Praça contará com fonoaudiólogos, que irão orientar sobre a xerostomia (boca seca). Fisioterapeutas vão conversar sobre a identificação de edemas, como o Sinal do Cacifo. Já os nutricionistas darão dicas de alimentação para prevenção de doenças renais, e o serviço de psicologia trará orientações sobre o transplante renal, última opção de tratamento para o paciente renal crônico.

Toda a ação vai contar com o apoio dos médicos do serviço nefrologia do HGG, referência no Estado e responsável por mais de mil transplantes renais, desde sua implantação, em 2017.

A doença renal é silenciosa e não provoca sintomas específicos. É importante o acompanhamento médico periódico anual. Além disso, é preciso estar atento a fatores de risco como hipertensão arterial e diabetes.

Serviço

Saúde na Praça – Dia Mundial do Rim
Data: quinta-feira (13/03)
Horário: das 07h às 12h
Local: Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG

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Fonte: Governo de Goiás

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