Mercados em Queda: Temores de Guerra Comercial Abalam Wall Street
Os contratos futuros dos principais índices de Wall Street registraram queda nesta segunda-feira, refletindo a crescente preocupação com os desdobramentos de uma guerra comercial e seus efeitos sobre a economia global. A incerteza foi intensificada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar novas tarifas sobre importações do México, Canadá e China.
No fim de semana, Trump impôs tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e de 10% sobre mercadorias chinesas. O presidente reconheceu que essa medida pode gerar um impacto negativo de curto prazo para os consumidores norte-americanos, mas defendeu sua decisão como necessária.
Analistas alertam para possíveis consequências dessas restrições comerciais. “Quebrar o comércio global pode parecer uma estratégia para revitalizar a economia industrial dos EUA, mas ao interromper os fluxos globais de capital, compromete-se o financiamento do déficit orçamentário norte-americano”, destacou um relatório da GlobalData.TS Lombard.
Trump afirmou que conversará nesta segunda-feira com os líderes do Canadá e do México, que já anunciaram tarifas retaliatórias. No entanto, minimizou as expectativas de que possa reverter sua posição.
Mercado Financeiro e Setor de Tecnologia em Queda
Os impactos no mercado foram imediatos. O futuro do S&P 500 recuava 1,35%, enquanto o contrato futuro do Nasdaq 100 registrava queda de 1,51% e o Dow Jones cedia 1,22%.
O setor de tecnologia foi um dos mais afetados. Empresas de semicondutores sofreram quedas expressivas, com as ações da Nvidia caindo 3% e da Broadcom, 3,4%. As gigantes da tecnologia também não escaparam do pessimismo: Apple e Microsoft apresentavam recuo de cerca de 2% cada.
Além das tarifas já impostas, Trump advertiu que novas medidas tarifárias contra a Europa “definitivamente acontecerão”, sem, no entanto, fornecer detalhes sobre seus planos.
Balanços Corporativos no Radar dos Investidores
Apesar do cenário de incerteza, a temporada de balanços segue em foco. Empresas de peso, como Alphabet, AMD, PayPal e Eli Lilly, divulgarão seus resultados trimestrais ao longo da semana.
Até o momento, das 178 companhias do S&P 500 que já publicaram seus balanços, mais de 75% superaram as expectativas dos analistas, segundo dados da LSEG. Esse desempenho positivo pode amenizar parte da volatilidade dos mercados nos próximos dias.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Minas Gerais Sedia o Fórum Forest Leaders para Discutir Siderurgia Verde
Minas Gerais se reafirma como líder do setor florestal e da siderurgia verde ao receber, no próximo dia 4 de fevereiro, o Forest Leaders Forum, evento que reunirá representantes das principais siderúrgicas brasileiras. O tema central do encontro será “O Avanço da Siderurgia Verde no Brasil”, com o objetivo de debater as perspectivas para 2025, os impactos do cenário geopolítico atual, eventos como a COP 30 e o papel do estado na produção de aço verde.
Entre os participantes confirmados estão Jefferson de Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil; André Lacerda, vice-presidente sênior da Vallourec América do Sul; Silvia Nascimento, presidente da Aço Verde do Brasil; e Frederico Ayres, presidente da Aperam América do Sul. O debate será moderado por Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
O fórum oferece uma oportunidade única para avaliar como o Brasil, com destaque para Minas Gerais, pode consolidar sua liderança na produção de aço verde e na transição para uma economia de baixo carbono. O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passálio, também marcará presença no evento.
Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), destaca que “o aço verde, produzido principalmente com carvão vegetal oriundo de florestas plantadas renováveis, não é apenas uma necessidade ambiental diante das mudanças climáticas, mas uma estratégia empresarial acertada. Esse movimento coloca as siderúrgicas brasileiras na vanguarda da economia verde, com Minas Gerais desempenhando um papel estratégico”, afirma.
Minas Gerais: Líder na Produção de Aço Verde e Carvão Vegetal Sustentável
O Brasil é amplamente reconhecido por sua liderança na produção de aço verde, com Minas Gerais exercendo papel de destaque nesse processo. O estado lidera a produção e o consumo de carvão vegetal sustentável, originário de florestas plantadas renováveis. Esse recurso substitui fontes não renováveis e de origem fóssil, como o carvão mineral, contribuindo para a redução das emissões de CO₂ e consolidando o país como referência na descarbonização da siderurgia.
Minas Gerais conta com a maior área de florestas plantadas do Brasil, com 2,3 milhões de hectares em 811 dos 853 municípios do estado. Além disso, conserva 1,3 milhões de hectares de vegetação nativa, refletindo a vocação histórica e econômica do estado para o cultivo e manejo florestal. Este setor é responsável por uma parte significativa da economia local, com pequenos e médios produtores respondendo por cerca de 50% da produção, gerando uma diversidade de cadeias produtivas e aquecendo a economia regional.
O Papel das Florestas na Remoção de CO₂ e na Sustentabilidade Global
As florestas plantadas têm um papel essencial na remoção de CO₂ da atmosfera, armazenando carbono tanto na madeira quanto no solo em ciclos contínuos. A madeira proveniente dessas florestas também é usada para produzir materiais renováveis e limpos, substituindo produtos de origem fóssil. As florestas plantadas geram mais de 5 mil bioprodutos, como papel, celulose, pisos, painéis e carvão vegetal.
Adriana Maugeri ressalta que “o benefício climático das florestas posiciona o Brasil de forma privilegiada no cenário global. A remoção de CO₂ em grande escala faz com que nossas florestas sejam ativos ambientais essenciais para a nossa sobrevivência. O uso sustentável da madeira é uma das melhores alternativas para a descarbonização da economia global, e Minas Gerais, com sua vasta área de florestas plantadas, tem um enorme potencial para o futuro”.
Esse reconhecimento das florestas como ativos ambientais abre novas possibilidades econômicas, como créditos de carbono e finanças verdes, premiando práticas sustentáveis e consolidando a transição para uma economia verde.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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