Queijo Cabacinha Impulsiona a Economia do Vale do Jequitinhonha
O queijo Cabacinha, uma iguaria tradicional do Vale do Jequitinhonha, tem gerado renda para cerca de 300 famílias na região e está prestes a alcançar novos mercados. O Governo de Minas Gerais avança na regulamentação do produto, medida essencial para sua valorização e expansão comercial.
Na Fazenda Bonança, localizada em Pedra Azul, o casal José Valério de Souza Filho e Paloma Souza mantém viva essa tradição. Eles produzem o queijo Bonança, uma variação do Cabacinha, reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial de Minas Gerais. O método de fabricação inclui ordenha no sistema bezerro ao pé, garantindo o bem-estar animal, além de um cuidadoso processo artesanal de moldagem manual da massa.
Tradição e Identidade
Cada produtor imprime sua assinatura ao queijo Cabacinha, conferindo identidade única a cada peça. “A gente sempre escuta: o queijo de fulano é assim, o de sicrano é desse jeito. Mas é porque cada um tem sua forma, tanto que não tem molde, o molde vem das mãos”, explica Paloma Souza.
José Valério iniciou a produção do queijo em 1994, mas precisou interromper a atividade devido à sua carreira bancária. Após se aposentar em 2018, retomou a tradição ao lado da esposa. “Desde criança, minha mãe e minha tia levavam pra gente comer aos sábados. É tradição em Pedra Azul”, relembra Paloma.
A história do queijo remonta a mais de oito décadas, quando teria surgido a partir de sobras da produção de parmesão. Feito com leite cru e massa cozida, o Cabacinha tem sabor suave, similar ao da muçarela. Na Fazenda Bonança, ele ganha versões condimentadas com alho e até recheadas com goiabada.
Reconhecimento e Expansão
O Governo de Minas concluiu recentemente um estudo de caracterização do queijo, conduzido por técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O estudo subsidiará a regulamentação pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), permitindo a comercialização formal do produto em todo o país.
“A regulamentação beneficiará cerca de 300 produtores em nove municípios, garantindo mais segurança para a venda. Além do impacto econômico, a certificação fortalece a cultura e impulsiona o turismo na região”, destaca Lucianara Guimarães Miranda, coordenadora técnica regional da Emater-MG.
Fortalecimento da Produção
Para organizar e fortalecer o setor, foi criada a Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Cabacinha do Jequitinhonha (Aprocaje), presidida por José Valério. Com apoio da Emater-MG, a entidade já reúne mais de 30 produtores e busca ampliar sua representatividade.
“Pode ser que um pequeno produtor tenha uma preciosidade guardada. É preciso que ele abra para as pessoas conhecerem e acredite que isso pode transformar sua realidade. O sucesso fortalece a sucessão familiar, garantindo que as próximas gerações deem continuidade a essa tradição”, enfatiza José Valério.
Com a regulamentação e o fortalecimento da produção, o queijo Cabacinha tem potencial para se consolidar como um dos grandes ícones gastronômicos de Minas Gerais, preservando a identidade cultural do Vale do Jequitinhonha e impulsionando sua economia.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Preço do etanol sobe 1,64% e da gasolina 0,32% em janeiro, aponta Edenred Ticket Log
O preço médio do etanol nos postos brasileiros alcançou R$ 4,34 por litro em janeiro, registrando um aumento de 1,64% em relação a dezembro. A gasolina também apresentou alta no mesmo período, chegando a uma média de R$ 6,31 por litro, após variação positiva de 0,32%. Os dados são do mais recente levantamento do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que analisa as transações nos postos de combustível do país.
“Os combustíveis seguem a tendência de alta observada desde o final do ano passado, refletindo fatores econômicos e movimentos do mercado. Regionalmente, o aumento foi generalizado, com exceção das regiões Norte e Sul, onde a gasolina manteve o mesmo preço médio de dezembro”, explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Centro-Oeste lidera altas; Norte mantém preços mais elevados
Entre as regiões do país, o Centro-Oeste registrou os maiores aumentos: 2,38% no etanol, que chegou a R$ 4,30, e 1,43% na gasolina, com preço médio de R$ 6,39.
No Sudeste, os valores mais baixos do país foram registrados, mesmo com variações positivas: R$ 4,25 para o etanol (alta de 1,43%) e R$ 6,18 para a gasolina (elevação de 0,49%). Já os preços médios mais altos foram observados no Norte, onde a gasolina permaneceu em R$ 6,81 e o etanol subiu 0,40%, chegando a R$ 5,01.
Variação por estados: Rio Grande do Norte tem maior queda no etanol; Paraíba registra maior alta
Na análise estadual, o Rio Grande do Norte teve a maior redução no preço do etanol, com queda de 1,05%, chegando a R$ 4,71. Em contrapartida, a Paraíba registrou a maior alta do país, com 4,56%, elevando o preço para R$ 4,36. O estado com o etanol mais barato foi São Paulo, onde o litro custou R$ 4,12 após alta de 1,73%. Já o Amapá teve o preço mais elevado, R$ 5,39, mantendo o valor médio de dezembro.
O Rio Grande do Norte também apresentou a maior redução no preço da gasolina, com queda de 1,24%, resultando em um valor médio de R$ 6,39. O Distrito Federal, por sua vez, registrou a maior alta do país para o combustível, com aumento de 4,22%, elevando o preço para R$ 6,42. O estado com a gasolina mais barata foi o Rio Grande do Sul, onde o litro foi comercializado a R$ 6,10, após recuo de 0,16%. Já o Acre teve o combustível mais caro do Brasil, com média de R$ 7,42, após uma leve alta de 0,13%.
Etanol segue como opção mais vantajosa na maioria das regiões
Mesmo com a alta no preço médio, o etanol manteve-se como a alternativa mais econômica para abastecimento em grande parte do país, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Além da vantagem financeira, o biocombustível também se destaca por seus benefícios ambientais, reduzindo a emissão de poluentes e contribuindo para uma mobilidade mais sustentável.
O IPTL é um índice baseado nos abastecimentos realizados em 21 mil postos credenciados pela Edenred Ticket Log, consolidando os preços praticados a partir de uma estrutura avançada de data science. A empresa administra uma frota de mais de 1 milhão de veículos, processando, em média, oito transações por segundo. Com mais de 30 anos de experiência, a Edenred Ticket Log oferece soluções inovadoras para otimizar a gestão de abastecimento no Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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