Minas Gerais Sedia o Fórum Forest Leaders para Discutir Siderurgia Verde
Minas Gerais se reafirma como líder do setor florestal e da siderurgia verde ao receber, no próximo dia 4 de fevereiro, o Forest Leaders Forum, evento que reunirá representantes das principais siderúrgicas brasileiras. O tema central do encontro será “O Avanço da Siderurgia Verde no Brasil”, com o objetivo de debater as perspectivas para 2025, os impactos do cenário geopolítico atual, eventos como a COP 30 e o papel do estado na produção de aço verde.
Entre os participantes confirmados estão Jefferson de Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil; André Lacerda, vice-presidente sênior da Vallourec América do Sul; Silvia Nascimento, presidente da Aço Verde do Brasil; e Frederico Ayres, presidente da Aperam América do Sul. O debate será moderado por Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
O fórum oferece uma oportunidade única para avaliar como o Brasil, com destaque para Minas Gerais, pode consolidar sua liderança na produção de aço verde e na transição para uma economia de baixo carbono. O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passálio, também marcará presença no evento.
Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), destaca que “o aço verde, produzido principalmente com carvão vegetal oriundo de florestas plantadas renováveis, não é apenas uma necessidade ambiental diante das mudanças climáticas, mas uma estratégia empresarial acertada. Esse movimento coloca as siderúrgicas brasileiras na vanguarda da economia verde, com Minas Gerais desempenhando um papel estratégico”, afirma.
Minas Gerais: Líder na Produção de Aço Verde e Carvão Vegetal Sustentável
O Brasil é amplamente reconhecido por sua liderança na produção de aço verde, com Minas Gerais exercendo papel de destaque nesse processo. O estado lidera a produção e o consumo de carvão vegetal sustentável, originário de florestas plantadas renováveis. Esse recurso substitui fontes não renováveis e de origem fóssil, como o carvão mineral, contribuindo para a redução das emissões de CO₂ e consolidando o país como referência na descarbonização da siderurgia.
Minas Gerais conta com a maior área de florestas plantadas do Brasil, com 2,3 milhões de hectares em 811 dos 853 municípios do estado. Além disso, conserva 1,3 milhões de hectares de vegetação nativa, refletindo a vocação histórica e econômica do estado para o cultivo e manejo florestal. Este setor é responsável por uma parte significativa da economia local, com pequenos e médios produtores respondendo por cerca de 50% da produção, gerando uma diversidade de cadeias produtivas e aquecendo a economia regional.
O Papel das Florestas na Remoção de CO₂ e na Sustentabilidade Global
As florestas plantadas têm um papel essencial na remoção de CO₂ da atmosfera, armazenando carbono tanto na madeira quanto no solo em ciclos contínuos. A madeira proveniente dessas florestas também é usada para produzir materiais renováveis e limpos, substituindo produtos de origem fóssil. As florestas plantadas geram mais de 5 mil bioprodutos, como papel, celulose, pisos, painéis e carvão vegetal.
Adriana Maugeri ressalta que “o benefício climático das florestas posiciona o Brasil de forma privilegiada no cenário global. A remoção de CO₂ em grande escala faz com que nossas florestas sejam ativos ambientais essenciais para a nossa sobrevivência. O uso sustentável da madeira é uma das melhores alternativas para a descarbonização da economia global, e Minas Gerais, com sua vasta área de florestas plantadas, tem um enorme potencial para o futuro”.
Esse reconhecimento das florestas como ativos ambientais abre novas possibilidades econômicas, como créditos de carbono e finanças verdes, premiando práticas sustentáveis e consolidando a transição para uma economia verde.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Exportadores de Café Acumulam Prejuízo de R$ 51,5 Milhões com Atrasos Logísticos em 2024
Os exportadores brasileiros de café registraram um prejuízo acumulado de R$ 51,5 milhões em 2024 devido a atrasos e falhas logísticas nos principais portos do país. Segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), 1,826 milhão de sacas de café – equivalentes a 5.534 contêineres – ficaram armazenadas sem conseguir embarque.
De acordo com o diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron, os principais fatores para os cancelamentos foram atrasos recorrentes, mudanças de escala de navios e rolagem de cargas. Apenas em dezembro, os custos extras com armazenagem, retenção de contêineres, pré-empilhamento e antecipação de gates resultaram em um “prejuízo portuário” de R$ 9,2 milhões aos exportadores.
Além das perdas diretas, os gargalos logísticos impactaram a receita cambial brasileira. Com um preço médio de exportação de US$ 304,25 por saca de café verde e o câmbio médio de R$ 6,0964 em dezembro, o não embarque desse volume resultou em uma perda potencial de US$ 555,62 milhões (R$ 3,387 bilhões) ao longo do ano.
Impactos no Setor e Necessidade de Investimentos
Os problemas logísticos afetam não apenas os exportadores, mas também os produtores de café, grande parte deles pequenos agricultores. “O Brasil é o país que mais transfere o preço FOB da exportação para seus cafeicultores, e a falta de embarque devido às limitações portuárias reduz diretamente o capital repassado a eles”, explica Heron.
Os entraves refletem o esgotamento da infraestrutura portuária, exigindo investimentos urgentes. “É necessário ampliar a capacidade de pátios e berços, melhorar rodovias, ferrovias e hidrovias, além de aprofundar o calado para o recebimento de embarcações maiores”, avalia o diretor do Cecafé.
A entidade tem liderado diálogos com autoridades públicas para buscar soluções e mitigar os impactos aos exportadores. “Nosso objetivo é garantir mais eficiência e competitividade ao setor, permitindo que o agronegócio continue gerando bilhões em divisas para o país”, destaca Heron.
Atrasos em Dezembro Acentuam a Crise Logística
Os desafios enfrentados pelos exportadores ficaram evidentes no último mês do ano. De acordo com o Boletim Detention Zero (DTZ), da startup ElloX Digital, 71% dos navios que operam nos principais portos brasileiros sofreram atrasos ou alterações de escala, comprometendo os embarques de café.
O Porto de Santos, responsável por 68% das exportações da commodity em 2024, registrou atrasos ou mudanças de itinerário em 84% das embarcações no mês, com o maior tempo de espera chegando a 56 dias. Além disso, 40 navios nem sequer tiveram a abertura de gate para embarque.
Já no Porto do Rio de Janeiro, segunda principal via de exportação de café do país, 56% das embarcações enfrentaram atrasos em dezembro, com o maior intervalo chegando a 35 dias.
Diante do cenário, o Cecafé segue negociando soluções para minimizar os impactos. Na semana passada, o Comitê Logístico da entidade se reuniu com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para discutir melhorias na infraestrutura, incluindo a expansão da Rodovia dos Imigrantes, o aprofundamento do calado e o leilão do terminal de contêineres TECON10, previsto para o segundo semestre.
Heron também destacou que a APS assumiu recentemente as operações no Porto de Itajaí, visando aliviar a sobrecarga logística em Santos. “A equipe da Autoridade tem trabalhado para manter Santos em plena atividade enquanto busca soluções para integrar Itajaí ao fluxo de exportação, contribuindo para um melhor escoamento da produção nacional”, finaliza.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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