Santa Catarina reforça controle sanitário e avança na erradicação da brucelose e tuberculose
Santa Catarina segue avançando no controle sanitário dos rebanhos, consolidando-se como referência em sanidade animal no Brasil. Com medidas eficazes que impactam positivamente a saúde pública, a competitividade do agronegócio e a qualidade dos produtos, o estado alcançou, em 2024, a marca de 3,5 mil propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose. Esse resultado é fruto das ações conduzidas pelo Serviço Veterinário Oficial, por meio do Governo do Estado, da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com a participação ativa da cadeia produtiva.
Classificação sanitária e avanços na pecuária leiteira
Santa Catarina detém a menor incidência de brucelose no país, sendo o único estado brasileiro classificado como “A” pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no grau de risco para a doença. A mesma classificação também se aplica à tuberculose bovina, status compartilhado com outros quatro estados.
Os avanços no setor leiteiro são impulsionados pela evolução do monitoramento sanitário, regulamentado pela Portaria 44/2020. Essa norma estabelece regras complementares para o cadastramento da produção leiteira e exige o controle da brucelose e tuberculose nas propriedades leiteiras. A partir de janeiro de 2025, a coleta de amostras de leite dos tanques de refrigeração, antes realizada a cada dois anos, passará a ser anual, reforçando o controle sanitário e a segurança alimentar.
Redução da incidência de brucelose
Em 2024, foram colhidas amostras de leite de 13.970 propriedades, das quais 402 testaram positivo para brucelose, representando 2,88% do total. Esse índice reflete uma queda significativa em relação a 2021, quando a taxa de positividade foi de 5,89%. Importante ressaltar que nem todas as propriedades com resultado positivo tornaram-se focos da doença, pois a confirmação depende de exames sorológicos individuais nos animais.
Nos exames individuais, o índice de positividade também apresentou redução expressiva, passando de 1,36% em 2021 para 0,60% em 2024. Esses dados, coletados até novembro de 2024, demonstram a eficácia das medidas preventivas, de controle, saneamento de focos e vigilância ativa implementadas no estado.
Compromisso com a sanidade animal e o agronegócio
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, destaca que os resultados são fruto de um esforço conjunto. “Isso reflete o compromisso do estado com a saúde pública, a qualidade sanitária e a valorização do agronegócio, tanto no Brasil quanto no mercado internacional, evidenciando o impacto das políticas públicas no fortalecimento do setor produtivo catarinense”, afirma.
Para reforçar esse compromisso, cerca de 540 médicos veterinários habilitados pelo Mapa atuaram em Santa Catarina ao longo de 2024 na realização de exames de diagnóstico de brucelose e tuberculose, garantindo que o estado mantenha a baixa prevalência dessas doenças nos rebanhos.
Fundesa: investimentos na sanidade animal
O Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa) também desempenha um papel crucial no controle sanitário. Em 2024, foram destinados aproximadamente R$ 15,6 milhões para a sanidade animal, dos quais R$ 13,2 milhões foram utilizados para indenizações relacionadas ao abate sanitário de 4.935 animais doentes.
A diretora de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura de Santa Catarina, Daniela Carneiro do Carmo, ressalta a importância desses recursos para a sustentabilidade do setor. “Esse apoio é essencial para permitir que os produtores reparem seus rebanhos, preservando o equilíbrio econômico e prevenindo a disseminação de doenças”, conclui.
Com a implementação de medidas cada vez mais rigorosas e avanços significativos no controle sanitário, Santa Catarina reafirma seu compromisso com a sanidade animal, garantindo maior segurança para os produtores e consumidores e fortalecendo sua posição no cenário agropecuário nacional e internacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Exportadores de Café Acumulam Prejuízo de R$ 51,5 Milhões com Atrasos Logísticos em 2024
Os exportadores brasileiros de café registraram um prejuízo acumulado de R$ 51,5 milhões em 2024 devido a atrasos e falhas logísticas nos principais portos do país. Segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), 1,826 milhão de sacas de café – equivalentes a 5.534 contêineres – ficaram armazenadas sem conseguir embarque.
De acordo com o diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron, os principais fatores para os cancelamentos foram atrasos recorrentes, mudanças de escala de navios e rolagem de cargas. Apenas em dezembro, os custos extras com armazenagem, retenção de contêineres, pré-empilhamento e antecipação de gates resultaram em um “prejuízo portuário” de R$ 9,2 milhões aos exportadores.
Além das perdas diretas, os gargalos logísticos impactaram a receita cambial brasileira. Com um preço médio de exportação de US$ 304,25 por saca de café verde e o câmbio médio de R$ 6,0964 em dezembro, o não embarque desse volume resultou em uma perda potencial de US$ 555,62 milhões (R$ 3,387 bilhões) ao longo do ano.
Impactos no Setor e Necessidade de Investimentos
Os problemas logísticos afetam não apenas os exportadores, mas também os produtores de café, grande parte deles pequenos agricultores. “O Brasil é o país que mais transfere o preço FOB da exportação para seus cafeicultores, e a falta de embarque devido às limitações portuárias reduz diretamente o capital repassado a eles”, explica Heron.
Os entraves refletem o esgotamento da infraestrutura portuária, exigindo investimentos urgentes. “É necessário ampliar a capacidade de pátios e berços, melhorar rodovias, ferrovias e hidrovias, além de aprofundar o calado para o recebimento de embarcações maiores”, avalia o diretor do Cecafé.
A entidade tem liderado diálogos com autoridades públicas para buscar soluções e mitigar os impactos aos exportadores. “Nosso objetivo é garantir mais eficiência e competitividade ao setor, permitindo que o agronegócio continue gerando bilhões em divisas para o país”, destaca Heron.
Atrasos em Dezembro Acentuam a Crise Logística
Os desafios enfrentados pelos exportadores ficaram evidentes no último mês do ano. De acordo com o Boletim Detention Zero (DTZ), da startup ElloX Digital, 71% dos navios que operam nos principais portos brasileiros sofreram atrasos ou alterações de escala, comprometendo os embarques de café.
O Porto de Santos, responsável por 68% das exportações da commodity em 2024, registrou atrasos ou mudanças de itinerário em 84% das embarcações no mês, com o maior tempo de espera chegando a 56 dias. Além disso, 40 navios nem sequer tiveram a abertura de gate para embarque.
Já no Porto do Rio de Janeiro, segunda principal via de exportação de café do país, 56% das embarcações enfrentaram atrasos em dezembro, com o maior intervalo chegando a 35 dias.
Diante do cenário, o Cecafé segue negociando soluções para minimizar os impactos. Na semana passada, o Comitê Logístico da entidade se reuniu com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para discutir melhorias na infraestrutura, incluindo a expansão da Rodovia dos Imigrantes, o aprofundamento do calado e o leilão do terminal de contêineres TECON10, previsto para o segundo semestre.
Heron também destacou que a APS assumiu recentemente as operações no Porto de Itajaí, visando aliviar a sobrecarga logística em Santos. “A equipe da Autoridade tem trabalhado para manter Santos em plena atividade enquanto busca soluções para integrar Itajaí ao fluxo de exportação, contribuindo para um melhor escoamento da produção nacional”, finaliza.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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