Plano Clima inicia desenvolvimento de sistema para monitoramento, avaliação e transparência

Paralelamente à elaboração das estratégias nacional e dos planos setoriais de mitigação e de adaptação, o Plano Clima iniciou, nesta quarta-feira (05), o processo de construção do módulo de monitoramento, avaliação e transparência.
A ferramenta fará parte da Estratégia Transversal de Ação Climática do Plano, que tem horizonte até 2035. O processo é liderado pela área de governança do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Coordenação-Geral de Ciência do Clima, apresentou as ferramentas que reúnem informações sobre emissões de gases de efeito estufa e adaptação à mudança do clima, e o DataClima+, que podem contribuir com o processo.
A reunião híbrida (presencial e remota) reuniu representantes técnicos dos ministérios, incluindo órgãos de controle, associações, sociedade civil e agência de cooperação internacional.
O Plano Clima é o plano de ação do governo federal para redução de emissões de gases de efeito estufa e aumento de resiliência para adaptação à mudança do clima.
Monitoramento e acompanhamento das ações
Na abertura da reunião, o diretor do Departamento de Políticas de Mitigação e Instrumentos de Implementação do MMA, Aloisio Melo, destacou a relevância de o Plano Clima, cujas ações envolvem médio e longo prazos, ter estratégia e indicadores de acompanhamento de implementação. “É fundamental que o governo tenha condições de manter o acompanhamento dos avanços na implementação”, explicou.
Melo afirmou que o sistema de monitoramento também será fundamental para que a sociedade, o poder legislativo, os órgãos de controle, enfim todas as esferas e instâncias possam verificar os avanços e as dificuldades que precisam ser superadas. “Não basta ter um plano de ação, é preciso que ele seja perene e continuado. E essa continuidade depende muito do quanto efetivamente todos os atores conseguem visualizar efetivamente esses compromissos sendo materializados”.
A realização da oficina é o primeiro passo para alinhar e estabelecer quais serão os indicadores que serão utilizados, quem serão os provedores dos dados, com qual periodicidade serão atualizados e quais as interlocuções com outras iniciativas nas esferas nacional, como é o caso do Plano Plurianual (PPA), e estadual, como o roadmap da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).
“O governo federal está atuando para fortalecer as instâncias de diálogo”, pontuou a coordenadora geral de governança do MMA, Marcela Aboim, durante a apresentação.
Outro aspecto se será necessário é a harmonização metodologias, como a de cálculos de emissões, para que os dados sejam comparáveis.
Comparabilidade de dados e conexão de sistemas – O especialista em transparência climática, Ricardo Araujo, apresentou as ferramentas desenvolvidas pelo MCTI, como o Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE) e seu módulo corporativo SIRENE Organizacionais; AdaptaBrasil; e o Simulador Nacional de Políticas Setoriais e Emissões (SINAPSE). Na explanação, o tecnologista informou que os sistemas foram concebidos e implementados em momentos e com estruturas de tecnologia diferentes e que atualmente a pasta ministerial trabalha na integração deles. “Pensando em atender essa demanda, projetamos o Sistema Nacional de Transparência Climática – DataClima+”, destacou.
O MCTI captou US$4,2 milhões do fundo internacional Iniciativa para Construção de Capacidades para Transparência (CBIT, na sigla em inglês), ligado ao Fundo Global do Meio Ambiente (GEF), para fortalecer a transparência climática do Brasil. O projeto de cooperação internacional permitirá estruturar e institucionalizar a governança de dados e otimizar a gestão das informações nacionais. O sistema que será construído foi concebido para abrigar cinco módulos: emissões, adaptação, acompanhamento da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), apoio à tomada de decisão considerando caminhos que avaliem o melhor custo-benefício, e meio de implementação.
Segundo Araujo, no âmbito da estrutura de transparência aprimorada do Acordo de Paris há a preocupação de fortalecer as capacidades dos países para o enfrentamento das mudanças do clima. “Quando estiver pronto, esse sistema vai nos ajudar a atender a estrutura aprimorada de transparência do Acordo de Paris e conseguir organizar as informações para os tomadores de decisões nacionais”, concluiu.


TECNOLOGIA
Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.
A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.
O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.
A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.
A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.
O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.
Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.
Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.
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