Acordo com indústria da Índia trará fábrica de biometano para Rio Verde

O município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, irá sediar uma fábrica especializada na produção de biometano a partir da vinhaça da cana-de-açúcar. A iniciativa conta com o apoio do Governo de Goiás.
Na quinta-feira (13/02), durante o Invest Goiás, em Nova Délhi, evento que integrou a programação da Missão Índia, um memorando de entendimento sobre o assunto foi assinado pelo governador Ronaldo Caiado, por representantes de Rio Verde e da indústria indiana Raj Process Equipments and Systems.
Caiado destacou a importância do acordo por mostrar ao Brasil e ao mundo que Goiás está na vanguarda da transição energética.
“O biometano é uma alternativa viável e sustentável, e esse acordo com a indústria indiana é mais um passo para consolidarmos nossa liderança nesse setor”, afirmou ele.
O acordo faz parte de um movimento estratégico liderado pelo Governo de Goiás para fomentar o uso de combustíveis renováveis no estado.
Com a previsão da chegada de 500 ônibus movidos a biometano para o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, a demanda por esse combustível limpo cresce, impulsionando investimentos como o da Raj.

Descarbonização da matriz de transporte
Um desses ônibus já está em teste e, aos poucos, a frota será ampliada, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e promovendo a descarbonização da matriz de transporte.
A escolha de Rio Verde como sede da futura planta industrial não é por acaso. A região possui forte produção sucroalcooleira, com diversas usinas que geram vinhaça — subproduto da fabricação de etanol e matéria-prima essencial para a produção do biometano. Dessa forma, o projeto alinha crescimento econômico, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental.
As tratativas com a Raj começaram em 2020 e, com a parceria formalizada, os próximos passos incluem estudos técnicos para viabilizar a instalação da fábrica em Rio Verde.
Referência para abastecimento de frotas
O objetivo é que, nos próximos anos, o biometano produzido no Sudoeste goiano seja referência para abastecimento de frotas em todo o país, impulsionando a economia verde e reduzindo impactos ambientais.
O ex-prefeito de Rio Verde Paulo do Vale e o atual gestor do município, Wellington Carrijo, que estão na Índia e participaram da assinatura do memorando, celebraram o impacto positivo da iniciativa.
“Rio Verde se fortalece como polo de inovação e sustentabilidade. Esse investimento traz oportunidades para a economia local, gera empregos e coloca nossa cidade na rota das soluções energéticas do futuro”, declarou Paulo do Vale.
Parceria
Já o atual prefeito destacou a importância da parceria.
“Estamos trazendo inovação, desenvolvimento e sustentabilidade para nossa cidade. A instalação dessa indústria gerará empregos e fortalecerá ainda mais nossa economia, colocando Rio Verde na vanguarda das energias renováveis”.
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Fonte: Governo de Goiás


ESTADO
Dieese: queda no preço da cesta básica em Goiânia é a maior do Brasil

O custo da cesta básica em Goiânia registrou a maior queda entre as capitais brasileiras em fevereiro, com redução de 2,32%. Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na última segunda-feira (10/03).
Apenas outras duas capitais apresentaram queda: Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).
Enquanto Goiânia observa um cenário de alívio nos preços, o panorama nacional revela uma realidade distinta. O levantamento aponta o impacto no orçamento das famílias em 14 cidades, com aumento no custo dos alimentos entre os meses de janeiro e fevereiro. A variação na alta de preço girou entre 1,87%, em Vitória, e 13,22%, em Fortaleza.
A cesta básica mais cara do país foi registrada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos chegou a R$ 860,53. Na sequência, estão Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95).
No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores estão em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80). A cesta básica em Goiânia tem o preço de R$ 739,34.
Produtos
O café subiu de preço em todas as capitais analisadas e puxou o valor da cesta básica. Também contribuíram para a alta o tomate e o quilo da carne bovina de primeira que, em Goiânia, apesar do cenário geral de aumento, obteve a maior queda de preço, com – 3,81%.
O arroz e o feijão também ficaram mais baratos na capital goiana com -11,61% e -5,35%, respectivamente.
Isenção
O Governo de Goiás se antecipou à proposta federal de redução do ICMS sobre itens da cesta básica. A medida, já em vigor no estado, isenta nove produtos e confere redução da alíquota de 19% para 7% em outros 11 itens essenciais, como arroz, feijão, açúcar, café, macarrão, óleo, sal, manteiga, queijo, farinha e pães. A iniciativa garante preços mais acessíveis para a população goiana.
Goiás já concede isenção total ou parcial de ICMS para mais de 20 itens da cesta básica
Fonte: Governo de Goiás
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