Dirigentes estaduais reúnem-se em Brasília para reforçar vigilância em saúde no país

O Ministério da Saúde reúne em Brasília, nesta terça (18) e quarta-feira (19), dirigentes de vigilância em saúde de todas as unidades federativas para alinhar, de forma colaborativa, as estratégias e avanços nas ações de vigilância em saúde e ambiente em todo o país.
O encontro, voltado exclusivamente para representantes estaduais, busca fortalecer a parceria e discutir temas prioritários, como vacinação, controle de arboviroses, estoques estratégicos e preparação para emergências climáticas e de saúde pública.
Para a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, a reunião é uma oportunidade fundamental para alinhar as prioridades nacionais com as demandas estaduais. “Nosso objetivo é trabalharmos juntos no enfrentamento das emergências climáticas, das arboviroses e na preparação para futuras pandemias. Somente com uma atuação articulada conseguiremos proteger a saúde da população brasileira”, concluiu.
A programação inclui apresentações dos departamentos da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, com foco nas ações técnicas e nas áreas de assessoramento, como comunicação, relações internacionais, equidade e saúde de migrantes e refugiados. O objetivo é promover a troca de experiências, fortalecer a relação com as áreas técnicas da pasta e aprimorar as respostas conjuntas aos desafios em saúde pública.
João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde


SAÚDE
Ministro Alexandre Padilha recebe familiares de vítimas da Covid-19

Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19. “Resiliência é a palavra que utilizo para resumir este encontro hoje. O enfrentamento à Covid-19, seja dos trabalhadores ou das famílias, é uma prova enorme de resiliência. Resiliência do SUS, do povo brasileiro, da ciência”, afirmou o ministro, reforçando que articula a criação de um Grupo de Trabalho – coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – para propor um modelo de estrutura para que cada estado possa enfrentar melhor situações de surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas.
Há exatos cinco anos, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que os países deveriam adotar uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. Na época, o Brasil não adotou os mecanismos sugeridos pela OMS, vindo o país a registrar mais de 700 mil óbitos.
Na reunião com o ministro Padilha, participaram a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico); a Associação Vida e Justiça; o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); a Coalização Nacional Orfandade e Direitos; a Fiocruz; o Instituto Questão de Ciência; a atual presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano e o presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto. “É importante que a gente tenha, no Brasil, uma política de estado mais estável”, defendeu a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.
O dia 11 de março é doloroso para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. “Quero justiça e que pessoas sejam responsabilizadas pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de fake news que cometeram”, afirmou.
Kátia Castilho perdeu a mãe e o pai por Covid-19. A mãe, segundo ela, foi vítima de uma empresa acusada de promover tratamentos para a doença sem eficácia comprovada. “Março e abril foram os meses que perdi meus pais. A gente precisa que o Ministério da Saúde olhe mais para nós. Não podemos ser esquecidos”, declarou.
A advogada Bruna Morato depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “O que me traz aqui são dois sentimentos: esperança e indignação. A minha resistência está relacionada à rede apoio a esses parentes e associações”, disse, solicitando ao Ministério da Saúde ampliação do apoio na assistência aos familiares das vítimas.
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. “Grande parte da população utiliza o SUS e, provavelmente, teremos outras pandemias. Quanto antes tivermos protocolos, melhor”, defendeu.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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