Aumento nos preços do diesel na primeira quinzena de fevereiro, com destaque para o S-10

Publicados

O diesel comum e o S-10 apresentaram aumentos expressivos na primeira quinzena de fevereiro, conforme revela a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), ferramenta que acompanha a evolução do preço dos combustíveis com base nas transações realizadas nos postos de combustíveis. Durante o período analisado, o preço médio do diesel comum foi de R$ 6,52, enquanto o S-10 registrou R$ 6,60, representando aumentos de 4,65% e 4,93%, respectivamente, em relação ao mesmo período de janeiro.

Segundo Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil, as altas foram impulsionadas por dois fatores principais: a revisão das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e o reajuste de preços anunciado pela Petrobras, ambos entrando em vigor no dia 1º de fevereiro. “Esses reajustes ocorrem em um contexto de encarecimento dos combustíveis, que já era perceptível desde dezembro, devido à valorização do petróleo no mercado internacional e às flutuações cambiais que afetam os custos de importação e distribuição”, explica Pina.

Leia Também:  Minas Gerais reúne mulheres do agronegócio

No contexto regional, o Sul e o Centro-Oeste do Brasil foram as áreas que mais registraram aumentos. O diesel comum teve elevação de 4,79% nessas regiões, com os preços médios atingindo R$ 6,34 e R$ 6,56, respectivamente. Por outro lado, o diesel S-10 teve o maior aumento no Sul, alcançando 5,24%, com preço médio de R$ 6,43. Apesar das altas, o Sul manteve os preços mais baixos do país para ambos os tipos de diesel.

O Norte do Brasil apresentou as médias mais altas. O diesel comum foi encontrado a R$ 7,03, após um aumento de 3,08%, enquanto o S-10 atingiu R$ 6,89, com um incremento de 3,61%.

Em nível estadual, o Acre destacou-se novamente com as maiores médias. O diesel comum subiu 1,05% e alcançou R$ 7,72, enquanto o S-10 teve um aumento de 1,31%, chegando a R$ 7,73. Em contrapartida, o Rio Grande do Sul registrou o menor preço médio para o diesel comum, com R$ 6,31, apesar de um aumento de 4,64%. No Maranhão, o diesel comum foi o que mais subiu, com um aumento de 5,78%, alcançando R$ 6,59, enquanto Sergipe foi o único estado a apresentar redução no preço, com queda de 1,45%, resultando em uma média de R$ 6,79.

Leia Também:  CooperAliança fortalece compromisso com o bem-estar animal

O preço médio mais baixo para o diesel S-10 também foi observado no Rio Grande do Sul, com R$ 6,40, embora tenha havido um aumento de 4,58%. O Distrito Federal, por sua vez, registrou o maior aumento para o diesel S-10, com um acréscimo de 7,28%, fazendo o preço médio alcançar R$ 6,78. Não houve redução nos preços do S-10 em nenhum estado durante o período analisado.

O IPTL, desenvolvido pela Edenred Ticket Log, é uma ferramenta robusta que reúne dados de abastecimentos realizados em mais de 21 mil postos credenciados, proporcionando uma média precisa e confiável. A Edenred Ticket Log, com mais de 30 anos de experiência, continua a adaptar-se às necessidades de seus clientes, oferecendo soluções inovadoras para simplificar os processos diários de mobilidade.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Inovação no Cerrado: Startup Desenvolve Índice de Maturidade Microbiológica para Latossolos

Publicados

em

A startup Biotech B4A, que integra o projeto Agro Bioma Brasil, concluiu um estudo inovador sobre a avaliação microbiológica dos latossolos do cerrado brasileiro. A pesquisa resultou na criação de um banco de dados abrangente e no desenvolvimento do primeiro índice de qualidade microbiológica do solo, fundamentado em metagenômica, no Brasil. Esta conquista traz avanços significativos para o biomonitoramento da microbiota do solo nos sistemas de soja presentes nesse bioma.

O estudo, realizado ao longo de um ano em colaboração com produtores rurais e consultorias, envolveu a coleta de amostras de solo de diversas regiões do cerrado, incluindo áreas com solos saudáveis e degradados. As coletas foram feitas com base na indicação dos próprios produtores, que apontaram talhões mais produtivos, aqueles que já adotam práticas de manejo regenerativo, bem como as áreas em processo de degradação, que passaram por uso intenso de defensivos, fertilizantes químicos e pastagem. Além disso, a pesquisa incluiu a obtenção de dados físico-químicos e imagens de satélite.

De acordo com Robert Cardoso de Freitas, Chief Technology Officer (CTO) da B4A e Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental, uma análise multivariada foi realizada para entender as variações possíveis nos microbiomas do cerrado. “Essa análise nos revelou diferentes composições que se assemelham em aspectos ecológicos. Utilizando os dados fornecidos pelos produtores, associamos essas composições ao histórico de uso das áreas, a fim de entender se são reflexo de práticas regenerativas ou tradicionais”, explicou Cardoso.

Leia Também:  Escola Municipal de Santa Rita de Ibitipoca Desenvolve Projeto de Horta Escolar com Apoio da Emater-MG

O estudo avançou ainda mais ao classificar os microbiomas em uma escala que indica o grau de maturidade microbiológica do solo, variando de C- a A+. A comparação entre talhões classificados como C e A revelou diferenças de produtividade de até 30%, além de uma relação linear com o acúmulo de matéria orgânica e fósforo disponível para as plantas.

Essa classificação permitirá que os produtores realizem manejos mais assertivos do solo. “Solos classificados no nível C apresentam fortes evidências de impactos físicos e químicos inadequados que prejudicam diversos microrganismos benéficos. Tais solos são caracterizados por problemas como acidificação, salinização e compactação. Já microbiomas no nível B não apresentam sinais de degradação severa, mas têm desbalanceamentos no uso de nutrientes e carbono, prejudicando a maturação completa. Por fim, no nível A, as comunidades microbiológicas são altamente resilientes e capazes de se autorregular, inibindo patógenos”, detalhou Cardoso. O especialista enfatizou que características edafoclimáticas sempre devem ser consideradas ao classificar a maturidade microbiológica, o que torna a estratificação de dados tão relevante para a precisão dos diagnósticos e manejos.

Leia Também:  CooperAliança fortalece compromisso com o bem-estar animal

A análise do microbioma do solo já é uma prática consolidada entre os produtores rurais, sendo um parâmetro fundamental para a adoção de práticas regenerativas e o uso de bioinsumos. “O diagnóstico é simples: enviamos um kit para o produtor, que coleta as amostras e as envia de volta. Realizamos a extração de DNA e sequenciamento de fungos e bactérias. Esse processo evolui o trabalho laboratorial com a inteligência de análise de dados, tornando os resultados mais aplicáveis na prática”, explicou Cardoso.

A coleta pode ser feita em qualquer período da operação agrícola, mas, por questões práticas, os momentos de entressafra são os mais indicados. Os resultados laboratoriais ficam disponíveis para os produtores entre 30 e 45 dias após o envio das amostras.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA