Sojicultores têm até 28 de fevereiro para se inscrever no Desafio Nacional de Máxima Produtividade

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A colheita da soja tem sido marcada por desafios para os sojicultores brasileiros, com a falta de chuva em algumas regiões e o excesso em outras. Essas adversidades dificultaram o trabalho dos produtores de norte a sul do Brasil. Diante deste cenário, o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) decidiu prorrogar até o dia 28 de fevereiro o prazo para as inscrições no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja.

De acordo com Marcelo Habe, presidente do CESB, o aumento contínuo das médias de produtividade entre os participantes do Desafio tem levado à necessidade de elevação do patamar mínimo para a auditoria, com o objetivo de manter o estímulo ao avanço na produtividade. Para a safra 24/25, o CESB elevou o patamar de 95 para 100 sacas por hectare. Habe ressalta que, apesar dos desafios climáticos da safra anterior, as práticas de alta produtividade se mostraram resilientes, com a expectativa de novos recordes na atual safra.

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Mesmo com as incertezas climáticas, Lorena Moura, Coordenadora Técnica do CESB, destaca que os produtores que se inscrevem no Desafio possuem um manejo agrícola diferenciado, o que os torna mais preparados para superar dificuldades e alcançar altos índices de produtividade. “Embora a safra de 2024 tenha enfrentado contratempos, acreditamos que novos recordes serão batidos pelos participantes”, afirma.

O CESB também anunciou uma atualização nas condições de auditoria. As áreas auditadas com produtividade superior a 100 sacas por hectare terão os custos de auditagem cobertos pela instituição, enquanto as produtividades abaixo desse patamar serão de responsabilidade do participante. A medida visa incentivar uma maior competitividade entre os sojicultores.

Luiz Silva, Diretor Executivo do CESB, destaca a transparência do processo de auditagem, que utiliza rigorosos protocolos e é constantemente aprimorado. Após o término do Desafio, todos os participantes receberão um laudo detalhado, incluindo georreferenciamento da área auditada, informações técnicas e um certificado de participação com a classificação nacional, regional e estadual.

As inscrições podem ser feitas até 28 de fevereiro de 2025, no site do CESB, com valor de R$150 para inscrições não patrocinadas. Para participantes que indicarem patrocinadores do CESB, a inscrição será gratuita. O período de auditorias ocorrerá entre 1º de dezembro de 2024 e 25 de abril de 2025.

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Fonte: Portal do Agronegócio cesb

Fonte: Portal do Agronegócio

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Perspectivas para a Safra de Trigo 2025 em São Paulo: Desafios e Oportunidades no Setor

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A primeira reunião de 2025 da Câmara Setorial do Trigo de São Paulo, promovida pelo Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo (Sindustrigo), aconteceu na quinta-feira, 13 de março, na Cooperativa Capão Bonito, localizada em Capão Bonito (SP). O evento, realizado de forma híbrida, abordou os desafios enfrentados pelo setor, as perspectivas para as safras de 2024/2025 e 2025/2026, além de analisar o mercado internacional do grão.

Para a safra de trigo de 2025, a previsão é de estabilidade na área cultivada, apesar de alguns indícios de redução em algumas cooperativas devido à migração de produtores para outras culturas, como sorgo e milho, motivada pelos custos de produção. No entanto, o trigo continua sendo uma opção atraente para os agricultores paulistas, impulsionado pela forte demanda das indústrias moageiras e pela rapidez na comercialização do grão. O vice-presidente da Câmara Setorial do Trigo, José Reinaldo Oliveira, afirmou: “Existem várias alternativas de cultivo, mas o trigo segue competitivo, pois a demanda permanece constante e o estoque disponível para os moinhos é baixo.”

Embora fatores climáticos ainda apresentem incertezas, Oliveira demonstrou otimismo quanto à produtividade da próxima safra. “Se as condições climáticas forem favoráveis, com chuvas regulares e temperaturas adequadas, podemos alcançar níveis de produção semelhantes aos de anos anteriores. O trigo continua sendo uma opção viável, oferecendo segurança econômica ao produtor”, afirmou.

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O presidente da Câmara Setorial do Trigo, Nelson Montagna, que participou remotamente, reforçou a importância da expansão da produção estadual. “Há mercado e demanda para o trigo paulista. Precisamos focar na qualidade e no crescimento do setor, que enfrentará altos e baixos, mas a tendência é de progresso”, resumiu Montagna.

Impactos Globais: Guerra e Competitividade no Mercado Internacional

O analista de mercado de trigo da Safras & Mercado, Élcio Bento, abordou o cenário internacional, destacando como os fatores globais influenciam diretamente os preços no Brasil. “O Brasil está atrelado ao mercado argentino, que é influenciado pelas flutuações das bolsas norte-americanas”, comparou Bento. Ele ainda ressaltou que a guerra comercial entre China e Estados Unidos, que em 2018 reduziu drasticamente as exportações de trigo americano para o mercado chinês, pode criar novas oportunidades para o trigo argentino. “Caso os EUA enfrentem restrições, o trigo argentino pode ganhar espaço na China”, explicou Bento.

Outro ponto importante levantado foi o impacto da guerra na Ucrânia, que tem afetado o fluxo de trigo pelo Mar Negro. Bento prevê que, no curto prazo, a normalização desse fluxo poderia aliviar a pressão sobre os preços globais, embora o impacto para a safra de 2025 seja limitado. Ele ainda destacou a crescente competitividade do trigo argentino em relação ao produto americano, apontando que, para atender à demanda paulista, o estado precisará importar o grão.

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Atualizações sobre o Cenário Paulista: Desafios e Inovações no Setor

Raquel Nakazato Pinotti, pesquisadora científica da APTA e assessora de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), representou o coordenador das Câmaras Setoriais da SAA, José Carlos de Faria Cardoso Júnior. Ela enfatizou a necessidade de uma proposta tributária que considere as especificidades do trigo paulista, sem depender de mandatos políticos. “É essencial criar uma política tributária que apoie a produção e garanta que o produtor tenha as condições necessárias para avançar”, afirmou.

A reunião também abordou o panorama atual do plantio no estado, com as maiores cooperativas paulistas compartilhando suas projeções de produção de trigo. Além disso, foram apresentados estudos sobre novas cultivares e alternativas para mitigar problemas fitossanitários. A APTA trouxe um estudo sobre o uso do Tereoil, um composto de terebintina para desinfecção de fungos contaminantes. A Biotrigo Genética, por sua vez, apresentou um panorama sobre o desempenho das principais variedades cultivadas em São Paulo.

O setor segue com desafios a serem superados, mas as perspectivas para o trigo paulista permanecem positivas, com foco na qualidade e na sustentabilidade da produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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