Compra Estratégica de Insumos Garante Economia de R$45 Mil para Pecuaristas de Paula Cândido

Em Paula Cândido, 27 pecuaristas obtiveram uma economia de R$45.690,00 em apenas quatro meses graças à adesão ao Programa Compra Estratégica. A redução de custos se deu pela compra coletiva de insumos para a alimentação de gado, especialmente concentrado, um dos itens que mais impacta o custo de produção na bovinocultura de leite.
O programa, desenvolvido pelo Instituto Antônio Ernesto de Salvo (INAES) e pelo Sistema Faemg Senar, em parceria com a Bioma e com a articulação do Sindicato dos Produtores Rurais de Paula Cândido, possibilitou que o grupo adquirisse 192,68 toneladas de insumos a preços 10% menores do que se tivessem comprado de forma individual.
O impacto positivo do programa foi apresentado aos produtores em uma reunião no município, conduzida pelo gerente executivo do Inaes, Bruno Rocha. Durante o encontro, os participantes puderam discutir os resultados, tirar dúvidas e definir os próximos passos, incluindo a compra conjunta de outros produtos, como fertilizantes e adubos.
Magna Martins Ferreira, produtora de leite há 20 anos, expressou sua satisfação com o projeto. “Eu economizo tempo e dinheiro e espero que o grupo cresça, possibilitando a compra de outros produtos, como fubá”, afirmou. Bruno Teixeira, presidente da Associação de Produtores de Leite de Paula Cândido, também destacou a importância do programa. “A união dos pecuaristas é fundamental, pois todos se ajudam no crescimento e o sucesso do programa tem atraído a atenção de muitos produtores da região”, explicou.
Bruno Rocha, gerente executivo do Inaes, ressaltou o potencial transformador da iniciativa para a eficiência produtiva. “Os resultados já são visíveis, e o grupo de Paula Cândido serve como modelo para outros Sindicatos de Produtores Rurais do Estado, onde pretendemos expandir o projeto”, afirmou.
Marcos Reis, gerente do Sistema Faemg Senar em Viçosa, também participou da reunião e destacou a importância da mobilização coletiva. “O Sindicato tem sido essencial na aproximação entre os produtores e tem demonstrado seu valor ao prestar um serviço que assegura economia e qualidade, com a compra dos insumos no momento certo”, comentou.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paula Cândido, Antenor Ferreira, finalizou destacando o sucesso do programa como parte da missão da entidade. “Nosso objetivo é buscar soluções que facilitem o trabalho dos produtores rurais, e este programa já trouxe grandes benefícios para muitos deles”, concluiu.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Previsão do IBGE para Safra 2025: Aumento de 10,6% em Relação a 2024

Em fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou suas projeções para a safra de 2025, que totaliza 323,8 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, representando um aumento de 10,6% em comparação à produção de 2024, que foi de 292,7 milhões de toneladas. A previsão é de um acréscimo de 31,1 milhões de toneladas, embora a estimativa seja 0,5% inferior à de janeiro, com uma queda de 1,6 milhão de toneladas.
A área a ser colhida em 2025 será de 81,0 milhões de hectares, um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a 1,9 milhão de hectares a mais. Em comparação a janeiro, houve um pequeno aumento de 28.921 hectares, ou 0,0%.
Os três principais produtos que compõem a estimativa de safra são arroz, milho e soja, os quais, somados, representam 92,9% da produção prevista e ocupam 87,5% da área a ser colhida. A área destinada à produção de algodão herbáceo (em caroço) cresceu 3,2%, enquanto o arroz em casca teve um aumento de 7,1%. Outros produtos, como feijão, soja e milho, também apresentaram variações significativas em suas áreas cultivadas e estimativas de produção.
Entre os destaques da estimativa estão a soja, com uma previsão de 164,4 milhões de toneladas, e o milho, que deve alcançar 124,8 milhões de toneladas (com 25,3 milhões de toneladas na primeira safra e 99,5 milhões de toneladas na segunda safra). Já a produção de arroz é estimada em 11,5 milhões de toneladas, a de trigo em 7,2 milhões de toneladas, a de algodão herbáceo (em caroço) em 9,0 milhões de toneladas, e a de sorgo em 4,1 milhões de toneladas.
Variação Regional da Produção e Participação por Estado
Em relação às variações anuais de produção por região, o Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte apresentaram aumentos na produção, destacando-se o Sul, com 11,7% de crescimento. No entanto, as variações mensais indicaram declínios nas produções do Norte e Sul, enquanto o Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste registraram acréscimos.
Mato Grosso segue como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 29,8%, seguido por Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Esses estados juntos respondem por 79,8% da produção total do país. As regiões Centro-Oeste e Sul dominam a produção, com participações de 49,4% e 27,0%, respectivamente.
Destaques por Produto na Estimativa de Fevereiro de 2025
Em relação ao mês de janeiro, a produção de diversos produtos apresentou variações. O café canephora teve um aumento de 1,5%, e a produção de arroz cresceu 0,7%. Já a produção de milho da segunda safra aumentou 0,6%, enquanto a batata da segunda safra teve uma pequena elevação de 0,3%. Por outro lado, houve quedas na produção de batata da primeira safra (-4,8%), feijão da primeira safra (-1,9%) e soja (-1,3%).
As estimativas de produção também variaram significativamente entre os estados. Goiás, Minas Gerais e Paraná foram os estados com as maiores variações absolutas positivas, enquanto o Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas registraram quedas em suas previsões.
Perspectivas para Produtos Específicos
- Arroz (em casca): A produção foi estimada em 11,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior e de 9,0% em relação a 2024. O crescimento na área plantada se deve à atratividade dos preços da cultura.
- Batata-inglesa: A produção deve alcançar 4,3 milhões de toneladas, uma redução de 2,2% em relação ao mês de janeiro, com São Paulo apresentando uma queda de 16,8% na estimativa de produção.
- Café (em grão): A produção total de café, considerando as espécies arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas. A produção de café arábica teve uma queda de 12,8% em relação a 2024, refletindo uma bienalidade negativa. Já o café canephora apresentou crescimento de 4,9%.
- Cereais de inverno (em grão): Para o trigo, a produção foi estimada em 7,2 milhões de toneladas, com uma queda de 3,8% em relação ao ano passado. A produção de aveia e cevada, por outro lado, mostrou um pequeno aumento.
- Feijão (em grão): A produção de feijão foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, um crescimento de 9,6% em relação a 2024, atendendo completamente ao consumo interno do Brasil.
Essas estimativas refletem a dinâmica da agricultura brasileira, com variações importantes tanto em termos de área plantada quanto de produção, com destaque para a soja e o milho, que continuam a dominar o cenário agrícola nacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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