Mercados chineses recuam em meio a tensões com novas restrições de investimento dos EUA

Publicados

Os principais índices acionários da China registraram queda nesta segunda-feira, impactados pelo desempenho negativo dos setores de tecnologia e saúde. O recuo ocorre em meio às preocupações sobre as novas políticas de investimento anunciadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que podem acirrar as tensões entre as duas maiores economias do mundo.

O índice CSI300 encerrou o pregão com uma desvalorização de 0,22%, enquanto o SSEC, da Bolsa de Xangai, recuou 0,18%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou uma baixa de 0,58%, com as ações do setor tecnológico liderando as perdas. O Hang Seng Tech, que acompanha as principais empresas de tecnologia listadas no mercado, teve queda de 1,2%.

Na sexta-feira, Trump assinou um memorando orientando o Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA a impor restrições aos investimentos chineses em setores estratégicos. A medida faz parte da política “America First”, que também avalia a imposição de novas restrições ao capital americano investido na China, especialmente em tecnologias consideradas sensíveis.

Leia Também:  Abiove quer mudar monitoramento para equilibrar preservação e demandas econômicas

Analistas da Jefferies alertaram que os investidores não devem subestimar o impacto da crescente concorrência entre EUA e China. Eles destacam que o avanço da startup chinesa DeepSeek pode aumentar a vigilância norte-americana sobre as ambições tecnológicas da China.

Charu Chanana, estrategista-chefe de investimentos da Saxo Markets, afirmou que a postura de Trump, voltada para a segurança nacional e o nacionalismo econômico, representa um risco significativo para os mercados. No entanto, ela ressalta que o principal fator de sustentação das ações chinesas serão as medidas de estímulo econômico aguardadas para a reunião anual do Congresso Nacional do Povo, que terá início na próxima semana.

Nos demais mercados asiáticos, o índice Nikkei, de Tóquio, não teve operações nesta sessão. Em Seul, o KOSPI recuou 0,35%, atingindo 2.645 pontos, enquanto em Taiwan o TAIEX perdeu 0,70%, fechando a 23.565 pontos. Em Cingapura, o índice Straits Times teve leve alta de 0,05%, a 3.932 pontos. Já em Sydney, o S&P/ASX 200 registrou um avanço de 0,14%, encerrando o pregão a 8.308 pontos.

Leia Também:  MT bate recorde de esmagamento de soja: 936.744 mil toneladas

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Preços do Frango Vivo Demonstram Estabilidade, mas Custos de Produção Geram Preocupações

Publicados

em

O mercado brasileiro de frango registrou uma semana de preços estáveis para o quilo do frango vivo e para os cortes no atacado. Segundo Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta equilibrada em relação à demanda tem sido um fator determinante para a manutenção dos preços, embora os custos de produção, que apresentam uma tendência de alta, comecem a gerar preocupações entre os produtores.

Maia destaca que o consumo de frango segue apresentando um bom desempenho, impulsionado pela atratividade dos cortes em relação a outras proteínas, como a carne bovina. A expectativa é de que esse cenário de estabilidade se mantenha nas próximas semanas. Além disso, o bom desempenho das exportações tem ajudado a reduzir a oferta no mercado doméstico, o que favorece a formação de preços mais equilibrados.

Preços Internos de Frango

De acordo com levantamento realizado pela Safras & Mercado, os preços dos cortes congelados de frango no atacado de São Paulo apresentaram variações ao longo da semana. O quilo do peito manteve-se estável em R$ 11,00, enquanto o quilo da coxa teve um pequeno aumento, passando de R$ 8,20 para R$ 8,30. Por outro lado, o preço do quilo da asa recuou de R$ 12,50 para R$ 12,10. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,25, enquanto o quilo da coxa subiu para R$ 8,50 e o da asa caiu para R$ 12,30.

Leia Também:  Após ano desafiador, agro brasileiro projeta crescimento e prosperidade em 2025

Nos cortes resfriados, também foram observadas mudanças nas cotações. No atacado, o preço do peito se manteve em R$ 11,10, enquanto o preço da coxa aumentou de R$ 8,30 para R$ 8,40, e o preço da asa caiu de R$ 12,60 para R$ 12,20. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,35, enquanto o preço da coxa subiu para R$ 8,60 e o da asa diminuiu para R$ 12,40.

O levantamento semanal realizado pela Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil revelou que, em Minas Gerais, o quilo vivo ficou em R$ 5,55, enquanto em São Paulo o valor se manteve em R$ 5,60. Em outras regiões, como Santa Catarina e Paraná, os preços continuaram em R$ 4,35 e R$ 4,30, respectivamente, com os maiores valores observados em Pernambuco (R$ 7,25), Ceará (R$ 7,50) e Pará (R$ 8,00).

Exportações

As exportações brasileiras de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, totalizaram US$ 237,071 milhões em março, durante três dias úteis, com uma média diária de US$ 79,023 milhões. A quantidade exportada foi de 131,247 mil toneladas, com uma média diária de 43,749 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 1.806,3.

Leia Também:  Curso Online Capacita Sobre Uso de Consórcio de Capim com Feijão-Caupi

Em comparação com o mesmo período de 2024, os dados indicam um avanço de 129,8% no valor médio diário, um aumento de 123,9% na quantidade média diária e uma elevação de 2,6% no preço médio. Esses números foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior e reforçam a boa performance do setor no mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA