Brasil registra crescimento de 7,21% na frota aeroagrícola e consolida segunda maior posição mundial

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A frota aeroagrícola brasileira alcançou 2.722 aeronaves em operação em 2025, das quais 2.088 são aviões (77% do total) e 634 helicópteros (23%). O volume representa um crescimento de 7,21% em relação ao ano anterior, conforme informou o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19), durante a Abertura da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas, realizada em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul.

Nos últimos dez anos, a frota aeroagrícola nacional cresceu 42%, consolidando o Brasil como o segundo maior mercado do setor no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que contam com 3,6 mil aeronaves. O país supera nações com forte presença no agronegócio, como Canadá, Argentina, México e Nova Zelândia.

Entre os estados, Mato Grosso lidera o ranking com 749 aviões agrícolas. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (385), São Paulo (320), Goiás (307) e Bahia (173). Do total de aeronaves, 1.054 pertencem a produtores rurais ou cooperativas que possuem frota própria, enquanto 1.648 estão vinculadas a empresas aeroagrícolas (SAE), que oferecem serviços ao setor produtivo.

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Drones e aviação agrícola nacional

O Sindag destaca que 51,65% das aeronaves são de fabricação nacional, com ênfase no modelo Ipanema, da Embraer. Em sua sétima geração, o avião é movido a etanol desde 2004. Além disso, cresce a participação dos aviões agrícolas equipados com motores turboélice, movidos a querosene de aviação, fabricados nos Estados Unidos, que oferecem maior desempenho e capacidade operacional.

Há também uma tendência de expansão no uso de drones na agricultura, embora ainda não haja um levantamento oficial sobre a frota em atividade. O Sindag planeja realizar esse estudo nos próximos meses, mas a expectativa é de que o número de drones em operação seja superior ao registrado pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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